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Ofuscado pela final da Liga dos Campeões e em meio ao escândalo de corrupção na Fifa, o Mundial Feminino de Futebol começa neste sábado, no Canadá, quando a seleção local enfrenta a China pelo Grupo A, na sede de Edmonton, às 19h de Brasília. A atual edição do torneio conta com muitas novidades e tende a ser o último campeonato organizado oficialmente pela gestão Joseph Blatter na Fifa.
O Mundial causa polêmica há muitos meses porque todas as partidas acontecerão em gramado sintético, contrariando a maior parte das jogadoras. Elas reclamam que a Fifa jamais aceitaria que uma Copa do Mundo masculina acontecesse com grama não natural. Sentem-se desprestigiada.
A competição, porém, cresceu de tamanho e de projeção, o que inclui o aumento no número de equipes participantes, que passou de 16 para 24. As equipes estão divididas em seis grupos, com Canadá, Alemanha, Japão, EUA, Brasil e França como cabeças de chave.
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Os dois melhores de cada grupo avançam às oitavas de final junto com as quatro melhores terceiras colocadas. A seleção brasileira faz parte do Grupo E junto com Coreia do Sul, Espanha e Costa Rica. O time comandado pelo técnico Vadão conta com um projeto de seleção permanente, visando estar ao nível das melhores equipes do mundo.
Sétima colocada no ranking da Fifa, a equipe liderada por Marta fica atrás de Noruega, Suécia, Japão e França, além das fortíssimas equipes da Alemanha e dos Estados Unidos, grandes postulantes ao tricampeonato. O Brasil, vice em 2007, nunca foi campeão mundial de futebol feminino.
Quem defende o título é a seleção japonesa, comandada pela experiente meio-campista Homare Sawa, de 36 anos. Entre as craques, além de Marta e Sawa, destacam-se Nadine Angerer (goleira da Alemanha), Christine Sinclair (atacante do Canadá) e Alex Morgan e Abby Wambach (Estados Unidos).
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