Esportes

Mulheres são o foco de projeto esportivo em Cubatão

'As Minas na Luta' oferece aulas de artes marciais para melhorar a defesa pessoal e autoestima de mulheres de 7 a 65 anos

Luana Fernandes

Publicado em 25/03/2023 às 07:30

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As aulas já fizeram parte da vida de 60 mulheres de 7 a 65 anos / Divulgação

Mulheres ensinando outras mulheres a se defender e a melhorar a autoestima. Este é o objetivo do projeto "As Minas na Luta", atuante no empoderamento feminino de meninas em Cubatão. Com aulas de caratê, muay thai e wrestling, o projeto está em atividade desde agosto do ano passado no Centro Esportivo Armando Cunha, no Jardim Casqueiro.

"O projeto surgiu em outubro do ano retrasado (2021) com um aulão de jiu-jítsu que lotou de mulher. Foi quando a vereadora Jaqueline Barbosa teve a ideia de criar o projeto”, explicou a coordenadora do “As Minas na Luta”, Etiene Freitas. Foi com a ajuda da vereadora que o projeto iniciou. “O projeto é parte de uma emenda parlamentar impositiva da vereadora e nós temos apoio da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Esportes”, completa.

As aulas já fizeram parte da vida de 60 mulheres de 7 a 65 anos. Atualmente, cerca de 50 mulheres se dividem entre as aulas de caratê na segunda-feira, muai thay na quarta-feira e wrestling na sexta-feira. O próximo passo é inserir as aulas de capoeira na terça-feira e fit dance na quinta.

“Com a renovação do projeto em abril, com mais uma emenda que a vereadora enviou, poderemos começar com estas novas modalidades”, explica Etiene. Apenas para o fit dance, a idade mínima para se inscrever é 16 anos. As aulas são ministradas por campeãs brasileiras em suas modalidades: Chelly Herreira (muai thay), Mayara Amália (wrestling) e Sabrina Paula (caratê).

Segundo Etiene, o plano é crescer e ajudar ainda mais mulheres. “Mulheres especialmente que precisam. Mulheres não só vítimas de violência. Estou lá todo dia, vejo a partir do momento que eu atendi aquela mulher, o jeito que ela era e o jeito que ela está. O quanto a autoestima levantou, até o modo de se vestir”, orgulha-se a coordenadora do projeto.

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