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A morte do volante, bicampeão mundial com a Seleção Brasileira em 1958 e 1962, entristeceu o país do futebol. O ex-santista faleceu no último dia 14 de junho
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A morte do volante Zito, bicampeão mundial com a Seleção Brasileira em 1958 e 1962, entristeceu o país do futebol. O mesmo se aplica à família do também falecido zagueiro Bellini, capitão da primeira delegação brasileira a erguer a taça Jules Rimet.
“Restam poucos agora, né? Acho que sobraram seis (Dino Sani, Mazzola, Moacir, Pelé, Pepe e Zagallo). Sem dúvida nenhuma, recebemos a informação com pesar. Eram contemporâneos, inclusive na idade”, comentou Bellini Júnior, filho do beque, à reportagem da Gazeta Esportiva.Net. “O meu pai faleceu com 83, e o Zito com 82. É mais um ídolo que se vai, agora formaram uma Seleção lá no céu. Todos eles”, emocionou-se no evento de lançamento do livro “Bellini: o primeiro capitão campeão”, assinado pela sua mãe Giselda Bellini.
Ex-santista, Zito faleceu no último dia 14 de junho. “A amizade com o Zito era muito grande. Eles foram adversários na década de 60, de 50, quando meu pai jogava no Vasco, e depois em São Paulo, quando ele veio para cá. Eles eram adversários dentro de campo, mas sempre foram muito amigos. Se respeitavam muito”, começou Júnior.
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“O Zito sempre foi um líder dentro do Santos. Na Seleção eles foram companheiros também, na Copa de 58. O meu pai jogou cerca de nove anos na Seleção. Enquanto o Zito esteve lá, eles foram sempre muito próximos e bons amigos”, revelou o filho do capitão.
Campeão do mundo em 1958 com a Seleção, e da Europa com o Milan em 1963, o ex-volante Dino Sani também reiterou a excelente relação mantida pelo grupo brasileiro – que, segundo ele, instituiu a primeira imagem respeitosa à Amarelinha.
“Nós nos dávamos muito bem, éramos grandes companheiros. Não havia problema nenhum entre quem jogava e quem não jogava, era a mesma coisa. A amizade e a camaradagem entre nós eram grandes. Eram jogadores muito concentrados no que estavam fazendo”, avaliou um dos remanescentes do primeiro título mundial da Seleção.
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A autora da biografia do capitão Bellini também ressaltou o bom convívio com a família de Zito. “A relação com ele era de muita amizade, mas muita amizade mesmo. Quanto à família, tive mais contato com o filho que sempre o acompanhou nas viagens, já que a esposa não gostava de viajar. Perdemos contato depois da morte do Bellini, mas temos muita amizade e respeito mútuo”, finalizou.
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