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Morte de Zito abala Dino Sani e família de Bellini: "Formaram a Seleção no céu"

A morte do volante, bicampeão mundial com a Seleção Brasileira em 1958 e 1962, entristeceu o país do futebol. O ex-santista faleceu no último dia 14 de junho

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/06/2015 às 13:12

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A morte do volante Zito, bicampeão mundial com a Seleção Brasileira em 1958 e 1962, entristeceu o país do futebol. O mesmo se aplica à família do também falecido zagueiro Bellini, capitão da primeira delegação brasileira a erguer a taça Jules Rimet.

“Restam poucos agora, né? Acho que sobraram seis (Dino Sani, Mazzola, Moacir, Pelé, Pepe e Zagallo). Sem dúvida nenhuma, recebemos a informação com pesar. Eram contemporâneos, inclusive na idade”, comentou Bellini Júnior, filho do beque, à reportagem da Gazeta Esportiva.Net. “O meu pai faleceu com 83, e o Zito com 82. É mais um ídolo que se vai, agora formaram uma Seleção lá no céu. Todos eles”, emocionou-se no evento de lançamento do livro “Bellini: o primeiro capitão campeão”, assinado pela sua mãe Giselda Bellini.

Ex-santista, Zito faleceu no último dia 14 de junho. “A amizade com o Zito era muito grande. Eles foram adversários na década de 60, de 50, quando meu pai jogava no Vasco, e depois em São Paulo, quando ele veio para cá. Eles eram adversários dentro de campo, mas sempre foram muito amigos. Se respeitavam muito”, começou Júnior.

Ídolo do Santos, Zito foi rival do são-paulino Bellini; na Seleção, ambos conquistaram o mundo juntos (Foto: Divulgação/SFC)

“O Zito sempre foi um líder dentro do Santos. Na Seleção eles foram companheiros também, na Copa de 58. O meu pai jogou cerca de nove anos na Seleção. Enquanto o Zito esteve lá, eles foram sempre muito próximos e bons amigos”, revelou o filho do capitão.

Campeão do mundo em 1958 com a Seleção, e da Europa com o Milan em 1963, o ex-volante Dino Sani também reiterou a excelente relação mantida pelo grupo brasileiro – que, segundo ele, instituiu a primeira imagem respeitosa à Amarelinha.

“Nós nos dávamos muito bem, éramos grandes companheiros. Não havia problema nenhum entre quem jogava e quem não jogava, era a mesma coisa. A amizade e a camaradagem entre nós eram grandes. Eram jogadores muito concentrados no que estavam fazendo”, avaliou um dos remanescentes do primeiro título mundial da Seleção.

A autora da biografia do capitão Bellini também ressaltou o bom convívio com a família de Zito. “A relação com ele era de muita amizade, mas muita amizade mesmo. Quanto à família, tive mais contato com o filho que sempre o acompanhou nas viagens, já que a esposa não gostava de viajar. Perdemos contato depois da morte do Bellini, mas temos muita amizade e respeito mútuo”, finalizou.

 

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