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Atualmente no São Paulo, o técnico Muricy Ramalho costumava se referir ao meia Paulo Henrique Ganso, também no Tricolor Paulista, como um jogador que priorizava a assistência ao gol, na época em que ambos defendiam o Santos. Ganso saiu em setembro de 2012 e, em janeiro deste ano, Montillo foi contratado para vestir a camisa 10 do Peixe. Mas, segundo o próprio argentino, apesar das características diferentes entre um e outro, o passe também é o mais importante para ele, dentro de campo.
“Todo meia é assim. Às vezes, você comemora mais a assistência para gol do que o próprio gol que você marca. Evidente que todo mundo fica feliz por marcar um gol, só que a sua principal função é fazer o time jogar e deixar os companheiros na cara do gol“, disse Montillo.
Sobre a comparação com Paulo Henrique Ganso, o meia santista elogiou o são-paulino e ainda falou sobre as dificuldades da posição, no futebol moderno. “O Ganso é ótimo atleta, tem um passe excelente, é um dos melhores em deixar o companheiro na cara do gol. Hoje em dia, no futebol, é difícil você deixar o atacante ‘mano a mano’ com o goleiro. O último passe é essencial. Por isso, são poucos os meias no futebol atual”, concluiu.
Destaque alvinegro no Brasileirão, Montillo voltou ao time praiano na vitória sobre a Ponte Preta, no último sábado, no Pacaembu, após um período afastado por conta de uma lesão na panturrilha direita.
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O argentino marcou o segundo gol do triunfo diante da Macaca e está confirmado entre os titulares para o duelo com o Internacional-RS, nesta quarta-feira, a partir das 19h30 (horário de Brasília), na Vila Belmiro.
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