Esportes

Modesto revela proposta para construção de um novo estádio

O dirigente não entrou em detalhes, mas explicou que o projeto não teria um custo exorbitante e que vale a pena ser estudado

Publicado em 30/09/2015 às 16:15

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O presidente Modesto Roma Júnior revelou ao Conselho Deliberativo do Santos, em reunião na noite desta terça-feira, que o clube recebeu uma proposta concreta para construção de um novo estádio. O dirigente não entrou em detalhes, mas explicou que o projeto não teria um custo exorbitante e que vale a pena ser estudado.

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“Achei o projeto muito viável. Para ser feito em 30 meses. A ideia é preservar a Vila como um templo sagrado e o estádio seria construído a cerca de 1km daqui. É uma luz muito forte que se apresenta para nós e vamos levar o assunto ao prefeito (Paulo Alexandre Barbosa)”, contou Modesto.

Diante das poucas palavras do presidente, tudo leva a crer que as conversas entre Santos e WTorre evoluíram, pois, em fevereiro desde ano, Walter Torre, empresário dono da construtora, esteve no CT Rei Pelé, conversou com Modesto Roma Júnior sobre a ideia de uma parceria para erguer um novo estádio para o Peixe e, inclusive, chegou a sobrevoar uma área vizinha ao CT Rei Pelé, que é cedida pela União à Associação Atlético dos Portuários.

“Isso tudo tem que ser muito bem pensado, com equilíbrio, sem loucuras, sem emoção. Não dá para fazer as coisas assim. O clube tem que ter consciência de quanto pode gastar, tem manutenção. É um plano de negócio. O grande problema é que, em Santos, essa (área ao lado do CT) é a única área disponível”, afirmou Modesto na ocasião.

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O Santos enfrenta um grande problema com seu estádio atualmente. Em dias de jogos, o clube disponibiliza apenas 10.200 ingressos ao sócios e torcedores comuns. Isso porque 5 mil entradas pertencem aos donos de cadeiras cativas, que ficam no local nobre da famosa Vila Belmiro. Estas não precisam ser reservadas com antecedência e também não podem ser comercializadas, mesmo que seus respectivos donos não frequentem o local.

Modesto Roma Jr pretende conservar a Vila Belmiro como um “templo sagrado” (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SFC)

No Campeonato Brasileiro, dentre os 20 times participantes, o alvinegro praiano é apenas 15º no ranking de média de público, com 9.116 pagantes por partida.

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O Pacaembu, agora órfão do Corinthians, também sempre aparece como uma possibilidade para o time da Baixada Santista. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, já comentou a possibilidade do Santos passar a gerir o estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho e admitiu que “seria uma solução interessante”, já que o patrimônio gera muitos custos para ser mantido pela Prefeitura paulistana.

A possibilidade, no entanto, não é tão bem vista aos olhares do clube. Modesto entende que o estádio paulistano traria gastos insustentáveis à instituição e pouco retorno. O fato do estádio ser tombado pelo patrimônio histórico, o que impede mudanças drásticas em sua estrutura, e a facilidade atual do clube alugar o espaço público apenas nos jogos que lhe interessar também deixam o presidente santista reticente.

Comitê Gestor

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Também durante reunião do Conselho Deliberativo, o advogado Raphael Vita Costa, de 31 anos, teve sua entrada no Comitê Gestor homologada. Ele substituirá José Macedo Reis, que agora assume o cargo de Controller, uma espécie de fiscal do fluxo de caixa do clube.

Agora, o CG é formado por Paulo Roberto Dias, Gastone Righi, Antonio Carlos Cintra, Luiz Antonio Ruas Capella, Andres Enrique Rueda Garcia, Carlos Manoel da Silva, além de Cesar Conforti e Modesto Roma Júnior, vice-presidente e presidente, respectivamente.

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