Esportes

Modesto nega interferência de Teixeira: “Não somos fantoches”

O novo presidente do Santos ainda assegurou que seu aliado não teria problemas para reassumir o cargo máximo na Vila Belmiro se assim tivesse desejado

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 15/12/2014 às 11:35

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Eleito presidente do Santos com o apoio de Marcelo Teixeira (que comandou o clube entre 1991 e 1993 e de 2001 a 2009), Modesto Roma Júnior negou que o seu aliado será o verdadeiro mandatário santista no próximo triênio. O desabafo foi feito pouco depois da confirmação da vitória da chapa 4.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

“Quando eu e o Conforti (César Conforti, eleito vice-presidente) assumimos, assumimos por nós. Somos responsáveis por nossos atos. Não somos fantoches de ninguém. Não nos prestamos a ser laranjas de ninguém”, disse Modesto à ESPN Brasil, mas sem desmerecer Teixeira. “O apoio do Marcelo nos honra e nos enche de felicidade, porque ele é um alvinegro de verdade.”

O novo presidente do Santos ainda assegurou que Marcelo Teixeira não teria problemas para reassumir o cargo máximo na Vila Belmiro se assim tivesse desejado. “Se ele quisesse voltar a gerenciar o clube, teria saído candidato a presidente e com certeza ganharia a eleição. Agora, o Marcelo não tem tempo para isso e me convidou”, afirmou.

Novo presidente foi eleito com o apoio de Teixeira, ainda muito influente na política do Santos (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

Continua depois da publicidade

Com ou sem a interferência de Teixeira, Modesto Roma Júnior precisa agir rápido para definir o planejamento do Santos para a próxima temporada. Ele já despistou em relação à permanência do técnico Enderson Moreira e admitiu a possibilidade de negociar o contestado centroavante Leandro Damião.

“Teremos uma reunião com o Conselho Gestor na segunda-feira para colocar em prática o planejamento que está esboçado, mas não definido. Vamos partir para o acerto dos profissionais, aproveitando os que estão no clube ou contratando novos, e a partir daí trabalhar para que o Santos ganhe essa semana pedida com o atraso da eleição. Reverteremos com dedicação. Em vez de trabalhar 24 horas por dia, trabalharemos por 48”, brincou o aliado de Marcelo Teixeira.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software