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Eleito presidente do Santos com o apoio de Marcelo Teixeira (que comandou o clube entre 1991 e 1993 e de 2001 a 2009), Modesto Roma Júnior negou que o seu aliado será o verdadeiro mandatário santista no próximo triênio. O desabafo foi feito pouco depois da confirmação da vitória da chapa 4.
“Quando eu e o Conforti (César Conforti, eleito vice-presidente) assumimos, assumimos por nós. Somos responsáveis por nossos atos. Não somos fantoches de ninguém. Não nos prestamos a ser laranjas de ninguém”, disse Modesto à ESPN Brasil, mas sem desmerecer Teixeira. “O apoio do Marcelo nos honra e nos enche de felicidade, porque ele é um alvinegro de verdade.”
O novo presidente do Santos ainda assegurou que Marcelo Teixeira não teria problemas para reassumir o cargo máximo na Vila Belmiro se assim tivesse desejado. “Se ele quisesse voltar a gerenciar o clube, teria saído candidato a presidente e com certeza ganharia a eleição. Agora, o Marcelo não tem tempo para isso e me convidou”, afirmou.
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Com ou sem a interferência de Teixeira, Modesto Roma Júnior precisa agir rápido para definir o planejamento do Santos para a próxima temporada. Ele já despistou em relação à permanência do técnico Enderson Moreira e admitiu a possibilidade de negociar o contestado centroavante Leandro Damião.
“Teremos uma reunião com o Conselho Gestor na segunda-feira para colocar em prática o planejamento que está esboçado, mas não definido. Vamos partir para o acerto dos profissionais, aproveitando os que estão no clube ou contratando novos, e a partir daí trabalhar para que o Santos ganhe essa semana pedida com o atraso da eleição. Reverteremos com dedicação. Em vez de trabalhar 24 horas por dia, trabalharemos por 48”, brincou o aliado de Marcelo Teixeira.