Esportes
“A CBF e os clubes precisam entender que agora é a hora de se adequarem a um novo momento, exigido não só aqui, mas no mundo inteiro”, declarou o ministro
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O ministro do Esporte, George Hilton, disse hoje (11) que os recentes escândalos de corrupção no mundo do futebol criam um momento propício para a aprovação da Medida Provisória 671, conhecida como MP do Futebol. Ele participou da comemoração dos 100 anos do Tijuca Tênis Clube, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro.
A medida provisória define limites para os gastos e estabelece regras para o refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol. “Ela dará aos clubes do Brasil um novo modelo de gestão, novo momento da prática do futebol, e temos a expectativa de que seja aprovada no Congresso Nacional”, afirmou.
A MP está sendo analisada por uma comissão mista no Senado, cujo prazo de apreciação é 17 de julho. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não concorda com vários pontos da MP. Ontem, a reunião da comissão foi adiada pelo segundo dia consecutivo por falta de quórum.
“A CBF e os clubes precisam entender que agora é a hora de se adequarem a um novo momento, exigido não só aqui, mas no mundo inteiro”, declarou o ministro.
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Sobre as investigações dos esquemas de corrupção na Fifa e na CBF, o ministro declarou que a sociedade não pode ficar sem uma resposta. “Defendemos investigações em todas as esferas, nos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo. O que queremos é que isso se esclareça. E os eventuais culpados devem ser punidos”.
Em discurso na agremiação, o ministro revelou que faz aniversário no mesmo dia do clube, completando hoje 44 anos “com muitos motivos para comemorar”, entre eles, a parceria com a associação. “Queremos ampliar ainda mais essa parceria", disse. “Queremos descentralizar não só os clubes do eixo Sul e Sudeste, mas também os do Norte e Nordeste, para que tenham projetos viáveis para interiorizarmos essa parceria, e velarmos por meio desse programa”.
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“Os clubes formadores têm um protagonismo muito maior do que as confederações. A partir de um sistema nacional de esporte [projeto de lei], que vamos enviar ao Congresso Nacional, permitiremos uma formação esportiva na base. E aí, sim, faremos desse país uma potência esportiva e de forma sustentável”.
O Tijuca Tênis Clube recebeu repasse de verba do Ministério do Esporte entre os anos de 2011 e 2013, de R$ 1,3 milhão, para o fortalecimento o esporte de alto rendimento de basquete, voleibol masculino e feminino, a implantação do centro de treinamento de nado sincronizado nas categorias infantil, juvenil, júnior e sênior. E, ainda, para a construção de um centro de treinamento para a formação e desenvolvimento de atletas de diferentes modalidades nas categorias mirim, infantil, infanto e juvenil, e compra de material e equipamentos.
Em 2014, a agremiação recebeu verba R$ 958 mil de recursos provenientes da Lei Pelé, por meio da Lei Agnelo/Piva, que incluiu o CBC nos repasses.
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Para o presidente do Tijuca Tênis Clube, Paulo Maciel, os investimentos do Ministério do Esporte têm sido fundamentais para que o clube tenha fôlego para buscar e treinar atletas. Atualmente, 13 atletas do clube são agraciados com o benefício do Bolsa-Atleta.
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