Messi nega problemas com Tevez e vê seleção da Argentina "perto do ideal"

Vestindo o uniforme albiceleste, Lionel Messi segue sem o mesmo protagonismo que tem no Barcelona. Principal nome da seleção de Tata Martino, o camisa 10 não consegue repetir o nível de atuação que tem no time catalão. No entanto, segue como referência na linha de frente da seleção. Negando problemas de relacionamento com Tevez, o meia falou a um jornal local sobre a campanha na Copa América e disse que o time está perto do ideal.

Rebatendo os boatos veiculados pela imprensa, de que não nutria uma boa relação com Carlos Tevez, Messi refutou as especulações e comentou a vibração com o companheiro, que foi responsável por converter o pênalti que colocou a Argentina na semifinal. “Abracei ele com muita alegria, estávamos todos loucos. Carlitos merecia depois de tudo que viveu desde a última Copa América. Eu me dou muito bem com ele, igual ao resto dos meus companheiros”, disse em entrevista ao La Nación.

Autor de apenas um gol na competição, marcado na estreia contra o Paraguai, Messi poupou lamentos e disse que a Argentina está próxima do ideal. No entanto, o argentino voltou a citar as chances desperdiçadas, que só aumentam a cada jogo. “Somos uma equipe que impõe um estilo ofensivo de jogo e tenta acuar o adversário. Criamos muitas situações, mas ainda nos falta eficácia. Estamos no caminho, estamos perto do ideal”, falou.

Nem Messi, e muito menos a Argentina, conseguiram convencer até então na Copa América. Classificada às semifinais, a equipe tem campanha de duas vitórias e dois empates, mas segue sofrendo para galgar vaga nas fases subsequentes do torneio. “Em todos os jogos fomos superiores aos rivais, principalmente contra a Colômbia. Merecemos agora disputar um jogo de forma mais calma”, comentou.

Nesta terça-feira, Paraguai e Argentina se reencontram em duelo que resguarda emoções. Após os paraguaios arrancarem um empate em 2 a 2 na estreia da Copa América, os argentinos chegam à cidade de Concepción na tentativa de aproveitar as chances que tiverem para chegar à final da competição, fato que não acontece desde 2007, quando perdeu para o Brasil na decisão.