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"Clássico não se joga, se ganha". É com esse espírito que Gabriel pretende encarar o Corinthians, neste domingo, em Itaquera. O conselho veio de Valencia e o jogador promete seguir à risca, admitindo que o clássico vale mais do que puramente os três pontos. “O Corinthians é o nosso maior arquirrival. Claro que para a torcida tem peso diferente”. Mas o respeito pelo adversário é tão grande quanto a confiança do camisa 10 santista. Gabriel sabe que encarar o líder do Campeonato Brasileiro, diante de um estádio lotado de corintianos, não será uma tarefa das mais simples.
"A torcida deles joga também. Sabemos da força deles dentro de casa. Têm grandes jogadores, de seleção. Temos de respeitar, sim, o time do Corinthians, mas não podemos respeitar muito. Sabemos da nossa força. Ganhamos deles lá e aqui. Mas clássico é clássico”, comentou.
O retrospecto recente realmente mostra o Santos muito superior ao seu rival em confrontos diretos. Nesta temporada, foram quatro duelos, com três vitórias do time da Vila Belmiro e um empate. Para Gabriel, no entanto, os números precisam ser esquecidos assim que o time entrar na Arena de Itaquera, às 11 horas.
"Jogos passados já passaram. Outra história. Agora, é diferente. Esperamos a vitória. O que passou, passou”, avisou, evitando até se alongar quando questionado sobre a vitória santista no mesmo palco, pela Copa do Brasil.
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"Cada jogo tem de ser uma final, independente do campeonato que seja. Passou, foi boa a vitória. Nos deu a chance de passar para a próxima fase. Agora, é Brasileiro. Eles são líderes. Esperamos fazer um grande jogo".
Na ocasião, o time de Dorival Júnior entrou em campo com a vantagem de ter feito 2 a 0 em casa, na partida de ida das oitavas de final do torneio por mata-mata. Como o jogo agora é válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, Gabriel sabe que a postura tem que ser outra.
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"É diferente, sim. Aquele jogo a gente estava com a vantagem, Esperamos colocar o nosso ritmo, marcar bem, armar bem com a bola no pé. É importante, fora de casa, manter a bola no pé. É um jogo diferente, sim, mas nossa postura tem que ser a mesma", cobrou o atacante de apenas 19 anos, que neste ano já marcou dois gols em cima do Timão.