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Em seu discurso, Mendieta não adota o mesmo tom de paciência empregado por Gilson Kleina ao pedir calma com o paraguaio. O meia lembra que chegou ao Palmeiras em junho e já se sente na reta final de sua adaptação ao futebol brasileiro, avaliando que lhe falta apenas adquirir mais confiança. Mas nada que o impeça a se imaginar fazendo seu primeiro gol pelo clube no sábado, contra o Paraná, diante de um bom público no Pacaembu.
“Esse primeiro gol pode ser de falta, de pênalti... O que quero é fazer gol, e no sábado vou fazer todo o possível para marcar meu primeiro gol pelo Palmeiras”, disse o camisa 8, sincero e já com uma comemoração em mente. “Já me imaginei fazendo esse primeiro gol no Palmeiras. Vou correr para o torcedor, que sempre está ajudando a mim e à equipe.”
E a torcida realmente o tem apoiado. Mesmo após sua fraca atuação como titular na vitória sobre o São Caetano, quando quase não acertou passes ou dribles, o ex-jogador do Libertad ouviu aplausos no Anacleto Campanella ao ser substituído, como tem ocorrido todas as vezes em que ele sai do banco de reservas também.
São ações que ajudam o atleta que tem 22 anos e vive sua primeira experiência fora do Paraguai. Em campo, Valdivia o procura intensamente para dar passes quando atuam juntos, e ele tem praticado faltas depois dos treinos diariamente, na tentativa de ganhar a confiança que falta para deslanchar e justificar os quase R$ 4 milhões que o Verdão pagou por ele em junho.
“Estou aqui há dois meses, já estou me adaptando. O que está faltando é um pouquinho de confiança, que vou pegando aos poucos para mostrar tudo o que fazia no Libertad. Preciso jogar mais partidas para pegar essa confiança, e só depende de mim atuar mais vezes como titular”, simplificou, admitindo que a boa fase do time – Mendieta ainda não tem derrotas pelo Palmeiras – o ajuda, assim como seus colegas estrangeiros.
“É mais fácil entrar agora que o time está ganhando partidas. Mas o Palmeiras é uma equipe muito grande e tem que estar bem sempre. Na Série B, tem a obrigação de subir o mais rápido possível”, definiu. “Mas estou muito bem. Companheiros como Eguren e Valdivia estão fazendo tudo para me ajudar. O futebol brasileiro é diferente do paraguaio, mas espero me adaptar mais para estar 100% no Palmeiras. Será rápido”, projetou.
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