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Melhor paulista, Santos ganha de virada e adia vaga do Atlético-PR

A vitória do Santos, de virada, por 2 a 1, serviu para Cícero comprovar que ele vai terminar o ano em boa fase. E garantir o Santos como o melhor paulista do Campeonato Brasileiro.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 01/12/2013 às 22:19

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Cícero, o artilheiro do Santos na temporada, impediu que o Atlético-PR, depois de perder a final da Copa do Brasil, conquistasse neste domingo um lugar na Libertadores em 2014. Se ganhasse o jogo, o time do Paraná poderia comemorar a vaga. E agora a equipe de Mancini fará uma "decisão", em casa, contra o ameaçado Vasco.

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A vitória do Santos, de virada, por 2 a 1, serviu para Cícero comprovar que ele vai terminar o ano em boa fase. E garantir o Santos como o melhor paulista do Campeonato Brasileiro.

Cícero se consolida como o principal artilheiro do time na temporada. Com os dois desta noite de domingo, ele atingiu 14 só no Brasileiro. No ano, são 23. Não é pouco para um jogador que não é atacante nato, embora ele sempre está próximo à área, como um elemento surpresa.

Se a diretoria está olhando para os últimos jogos da temporada, Cícero garantirá um lugar no time em 2014 mesmo com a chegada do novo técnico - Claudinei já está fora dos planos.

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Santos e Atlético tiveram propostas de jogo distintas. O time de Claudinei, graças a Montillo e Cícero, trocou mais passes e controlou a posse de bola. A principal arma de ataque foi a presença de Thiago Ribeiro na ponta esquerda. Geuvânio jogou pela direita. Sem um centroavante, quem se impôs com presença de área foi Cícero, o autor dos gols.

Marcos Assunção e Alan Santos disputam a jogada com o Everton do Atlético Paranaense (Foto: Célio Messias/Estadão Conteúdo)

O Atlético, mais veloz, levou muito perigo ao gol de Aranha com a dupla Éderson e Marcelo, que ganhou quase todas a bolas pelo alto da zaga do Santos. Dessa dupla nasceu o gol que abriu o placar no Teixeirão.

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As melhores jogadas do Santos aconteciam sempre pela direita, aproveitando as características de Cicinho, que apoia bem mais do que o lateral-esquerdo, o chileno Mena. Quando Montillo tinha a bola nos pés, ele esperava que um atacante ou o próprio Cicinho aparecesse por trás da marcação.

O gol de Marcelo, aos 27 minutos, foi mais um vacilo de marcação da zaga do que mérito do atacante. Em vez de Dracena, foi Cicinho quem dividiu a bola pelo alto. Claro que Marcelo não teve trabalho para cabecear, deixando Aranha vendido.

O Santos não se abateu. Buscou o empate logo depois de sofrer o gol de Marcelo. Aos 33, Thiago Ribeiro foi inteligente ao prender a bola. Ele iniciou a jogada que passou por Geuvânio, Cicinho e terminou na cabeça de Cícero: 1 a 1.

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No contra-ataque

No segundo tempo, o Santos melhorou. E o jogo mudou. Claramente o Atlético foi ao ataque para tentar confirmar um lugar na Libertadores. E, com isso, deixou muitos buracos na defesa.

Aranha quase foi traído por Gustavo Henrique, que chegou muito perto de fazer um gol contra. Everton também perdeu um gol, chutando por cima do goleiro do Santos. Montillo, por outro lado, acelerou o jogo, que ficou pegado e truncado. O juiz Wagner Reway se equivocou na marcação de algumas faltas e também ao aplicar os cartões amarelos.

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A jogada que originou o gol da virada do Santos pegou a defesa do Atlético de surpresa. Durval lançou uma bola de seu campo de defesa. E encontrou Cícero sozinho na cara de Weverton. O artilheiro tocou com bastante calma e garantiu a vitória do time da Vila Belmiro, aos 31 da etapa final.

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