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Medina critica escolha de praias com histórico de ataques de tubarões

No último domingo, o australiano Mick Fanning foi atacado por um tubarão em Jeffrey's Bay, na África do Sul

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 21/07/2015 às 18:44

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Atual campeão mundial de surfe, Gabriel Medina criticou nesta terça-feira a escolha das praias onde são realizadas as etapas do circuito. No último domingo, o australiano Mick Fanning foi atacado por um tubarão em Jeffrey's Bay, na África do Sul. O surfista escapou sem ferimentos, mas a prova foi cancelada pela organização.

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"Tem jeito de melhorar porque existem várias praias no mundo que não têm histórico de ataque de tubarão. Têm praias que não têm tubarão e são de ondas boas também. Tem jeito, mas envolve um monte de coisa. Dá para evitar, ia ser ótimo para a gente. Espero que isso mude", afirmou Medina durante evento de um patrocinador, em São Paulo.

Segundo Medina, os surfistas são expostos a várias situações de risco durante o Circuito Mundial e Jeffrey's Bay não é a única praia onde os competidores temem ser atacados por tubarões.

"A gente sempre acha que não vai acontecer com a gente, mas corremos esse risco. O Circuito Mundial tem várias etapas que têm praias com histórico de tubarões, como J-Bay e Margaret River (na Austrália). Também tem tubarão em Fiji e no Taiti, mas lá tem muito peixe e nunca teve ataque. Dá medo, mas é nosso trabalho e temos de ir lá. Para falar a verdade, não temos segurança e pudemos ver isso em J-Bay. O tubarão chegou do lado dele (Fanning)", criticou Medina.

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Gabriel Medina criticou a escolha de praias com histórico de ataques de tubarões (Foto: Kelly Cestari/ASP)

O brasileiro lembrou ainda que passou por apuros em abril, durante a etapa de Margaret River, a terceira do Mundial. A cena chegou a ser flagrada pelas câmeras de transmissão do evento.

"Eu estava competindo e apareceu um tubarão, mas ele estava atacando um peixe. Passou muito perto, talvez uns três metros de distância. Eu vi a barbatana dele indo atrás desse peixe que estava pulando e ele ficou rodeando a gente. Botei o pé para cima da prancha e não fiz nenhum movimento. Eu estava com um surfista local e ele disse que era um tubarão que não atacava. Fiquei mais tranquilo, mas fiquei de olho porque Margaret tem histórico. Tem um praia lá do lado em que todo mês morre um surfista."

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