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O meia Marquinhos Gabriel foi apresentado oficialmente no CT Rei Pelé nesta segunda-feira. Novo reforço do Santos para a temporada, o jogador foi emprestado ao clube pelo Al-Nassr da Arábia Saudita pelo prazo de um ano. Suas primeiras palavras com a camisa do Peixe foram de agradecimento. “Sei a importância de vestir essa camisa, todo o jogador quer atuar aqui no clube de Pelé, Robinho, Diego, Elano... É uma satisfação grande, espero dar conta do recado”, disse o atleta.
Antes de ir para o Al-Nassr, o jogador atuava pelo rival Palmeiras, de onde saiu na temporada passada. “A passagem pelo Palmeiras durou apenas seis meses. Uma passagem no começo muito boa, mas depois acabei machucando quando tive uma sequência maior com o Kleina. Depois até você voltar, continuar jogando bem, pegar o ritmo, demora um pouco. Depois trocou o treinador, mas minha passagem por lá foi boa. Espero fazer uma bela temporada, com muito desejo de permanecer. Então espero fazer bons jogos para que optem pela minha permanência”, admitiu.
Questionado sobre a escolha de retornar ao Brasil, mesmo com salários bem mais altos no exterior, o jogador afirmou que sentia falta de jogar futebol e que o lado financeiro já não o interessa tanto assim.
“Na verdade estava na Arábia Saudita, um país um pouco mais fechado. Financeiramente não me importava muito, eu queria jogar futebol e lá eu treinava muito e jogava pouco. Ficávamos só treinando pelas paradas, tinha muitas competições de seleção, e não é o mesmo trabalho e expectativa que temos. Aqui o futebol é muito mais desenvolvido. Minha motivação estava caindo e isso fez que eu escolhesse ficar no Brasil, mesmo que por um ano. Mas quero ficar muito tempo aqui”.
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Além de ter manifestado o desejo de permanecer no Santos, Marquinhos mencionou outros problemas – já mais conhecidos da realidade do atual clube. “Estavam com um débito conosco lá. Isso foi o de menos, minha motivação maior foi jogar futebol. As competições lá são muito curtas. A Arábia tem 14 times, então fica pausado, mas o que mais me ajudou a voltar foi a motivação de jogar futebol”, contou.
Questionado sobre os atrasos salariais no Peixe, o jogador preferiu não se alongar no assunto e desconversou. “Financeiramente do Santos não posso falar ou julgar, estou conhecendo agora, mas vejo que estão tentando resolver a situação”.
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Sobre a relação com o técnico Enderson Moreira, com quem trabalhou nas categorias de base do Internacional, em 2009, quando foi revelado como atleta. “Foi a melhor (relação) possível, trabalhamos um ano lá. No Gauchão fizemos um trabalho bom”, afirmou.
O jogador também aproveitou para falar sobre suas contribuições ao Santos, destacando sua versatilidade dentro de campo. “Ali no meio posso fazer as funções do Lucas Lima, posso jogar mais aberto pelo lado direito ou esquerdo, mas o meu desejo é ajudar o Santos. Nos treinamentos vou fazer o possível para estar apto a ajudar. Na hora de decidir quem vai decidir é o Enderson, mas a minha vontade é ajudar o Santos”, disse.
Por fim, Marquinhos disse que pretende trabalhar bastante para se manter em forma, embora não estipule um prazo para retornar aos gramados pronto para atuar com tranquilidade por 90 minutos.
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“A parte física vou precisar um pouco mais (de tempo). Procurava fazer um trabalho na academia do condomínio, mas não é igual. Agora com um trabalhinho com bola, um trabalho físico, assim não fico tecnicamente atrás. Não quero dar uma data específica”, concluiu.