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Marcelo Oliveira comandou um coletivo de duração mais curta nesta sexta-feira, preferindo aprimorar o time com atividades técnicas em trabalhos de ataque contra defesa e cruzamentos. Mas mostrou que o Palmeiras deve enfrentar o Vasco no domingo, em São Januário, apenas com o zagueiro Jackson como novidade. Só cobra aumento na posse de bola.
O Verdão vem de seis jogos invictos no Brasileiro, com cinco vitórias nesses período, especializando-se em contra-ataques. Mas a equipe acabou sofrendo pressão nas últimas partidas e o treinador exige que seus comandados controlem mais a bola para administrar os riscos, ainda mais atuando fora de casa.
“Não é uma convicção nem determinação nossa para jogar assim. Nosso time vai muito para o ataque, é intenso, mas precisa corrigir essa falha na posse de bola. O trabalho desta semana é para isso e marcar melhor. Não existe nenhuma orientação de jogar atrás, no erro do adversário para aproveitar o espaço maior para chegar ao gol adversário. Essa não pode ser a nossa tônica sistemática contra o Vasco”, avisou.
Para a partida das 18h30 (de Brasília) deste domingo, Marcelo Oliveira mandará a campo a seguinte formação: Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos, Jackson e Egídio; Gabriel e Arouca; Rafael Marques, Robinho e Dudu; Leandro Pereira. Jackson entra na zaga porque Leandro Almeida está suspenso e Vitor Hugo só voltou a correr no gramado nesta sexta-feira, sem tocar na bola, nove dias após sofrer fratura na face.
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Com os escolhidos, a ordem é tirar a bola do campo defensivo. “Os adversários têm chegado muito à nossa área, como fez o Santos no segundo tempo. Penso em uma marcação mais forte e encurtada. Precisamos ficar mais com a bola no campo adversário, agredir mais, alternando com jogadas de velocidade, sabendo o momento de impor velocidade e de conter para ter um pouco mais a bola. Seria o ideal contra o Vasco”, comentou Marcelo Oliveira.
As críticas ao espaço dado na retaguarda para os adversários trocarem passes e a insistente tentativa de acelerar o jogo são recorrentes de Marcelo Oliveira. Mas o técnico, que pode assumiu o time perto da zona de rebaixamento do Brasileiro e pode terminar esta 15ª rodada entre os quatro primeiros, ressalta as qualidades da equipe, principalmente pelo espírito competitivo.
“Precisamos melhorar alguns aspectos e vamos cobrar até chegarmos aos grandes objetivos no fim do ano. Mas há vários outros aspectos que estão me deixando muito satisfeitos. É um time comprometido, aguerrido, que vibra muito e busca muito a vitória do início ao fim. É normal que haja ajustes, ainda mais sendo um time formado neste ano, com jogadores que ainda estão se entrosando”, argumentou.
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