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O Corinthians lançou oficialmente nesta quinta-feira, no Parque São Jorge, o projeto do cemitério “Corinthians para sempre”, que abrigará torcedores e ídolos do clube em um espaço exclusivo para corintianos. Localizado na cidade de Itaquaquecetuba (a 50 km de São Paulo), o cemitério, anunciado como o “maior do mundo” por causa de seus 402 mil metros de área total e 70 mil espaços, já está em construção e deverá ficar pronto no segundo semestre de 2015.
“A gente sempre escuta de torcedores que são muito fanáticos: ‘Quando eu morrer, quero ser enterrado com a bandeira e a camisa do Corinthians’. Agora encontramos uma maneira de prestar essa homenagem aos torcedores que realmente têm esse desejo para o ‘pós-vida’”, afirmou o gerente de marketing do clube, Alexandre Ferreira.
Alguns jogadores que fizeram história com a camisa do Corinthians já aceitaram ser enterrados no novo cemitério, resultado de uma parceria entre o clube paulista e o Grupo Memorial, que bancará todos os custos da construção e dividirá os lucros com o Timão. Além de Geraldão, convidado especial do evento de lançamento do projeto, Biro-Biro, Vladmir, Tobias, Zé Maria e Basílio ganharão jazigos na parte mais nobre do cemitério: a tribuna da quadra “Meu amor”, que será a réplica de um campo de futebol, com linhas, traves e tudo mais.
“Eu também estive falando com o irmão do Dr. Osmar de Oliveira (médico, jornalista e torcedor-símbolo do Corinthians, que faleceu em julho deste ano), e ele me disse que gostaria muito que o Dr. Osmar fizesse parte do ‘Corinthians para sempre’. Ainda conheci o neto do Baltazar (morto em 1997), que vai fazer parte também”, disse Ricardo Pólito, CEO do Grupo Memorial.
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O clube aproveitou o lançamento do projeto para lançar a pré-venda dos pacotes. Com desconto de 40%, os corintianos ‘comuns’ podem garantir um lugar no cemitério do Timão pelo site www.corinthiansparasempre.com.br ou por meio do telefone 11 4020-3868. O preço dos pacotes varia de acordo com a quadra escolhida pelo torcedor. Além da mais nobre, “Meu amor”, haverá outras duas: a intermediária “Minha vida” e a mais acessível, “Minha história”. O cemitério ainda terá salas para velório, estacionamento, floricultura, lanchonete, um lago e “uma belíssima área de reserva natural”.
“A gente acredita que tem um público fiel, sem trocadilho, interessado nisso. A família daquele torcedor mais fanático, que devotou sua vida inteira ao clube, vai reconhecer que seria uma bela homenagem a ele”, disse Ferreira, que abriu as portas do cemitério corintiano aos rivais. “A gente não pode impedir ninguém de comprar nada. Acho que vai ser muito difícil algum palmeirense ou são-paulino se interessar em estar no nosso cemitério, mas eles serão bem-vindos também”.
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