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Um dos jogadores mais experientes do elenco são-paulino, Lúcio prefere contar com a classificação à fase de grupos da Libertadores só depois de consumada. Apesar da vantagem de poder perder para o Bolívar por até quatro gols de diferença, o zagueiro de 34 anos diz já ter visto favoritismo atrapalhar muitos times.
"Encaro esse jogo como decisivo. Na história, há acontecimentos Ed equipes que entraram com pensamento que o jogo já estava ganho, de que já estavam classificadas, e sofreram surpresas. Nossa equipe não está com esse pensamento. É um jogo importante, e temos consciência de que tudo pode acontecer", disse.
O que certamente vai dificultar para os brasileiros é o fato de La Paz, palco da partida, estar situada 3.600 metros acima do nível do mar. O ar rarefeito dificulta a respiração de quem está acostumado a altitudes menores.
"Tive poucas experiências com a Seleção Brasileira aqui, mas é sempre difícil pelo fato de não estarmos habituados à altitude. É um obstáculo a mais a ser superado", comentou o jogador, campeão mundial pelo selecionado nacional em 2002, com um grupo que tinha também Rogério Ceni, agora seu colega de clube.
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Para avançar ao grupo 3, ao lado de Atlético-MG, The Strongest (Bolívia) e Arsenal (Argentina), o São Paulo pode perder por até quatro gols de diferença. Ou cinco, desde que também balance a rede. Caso o Bolívar devolva o placar de 5 a 0, a vaga será definida nas cobranças de pênalti.
Essa é a primeira Libertadores de Lúcio, que deixou o Internacional em 2000 e passou os 12 anos seguintes no futebol europeu, entre times da Alemanha e da Itália, antes de assinar contrato de duas temporadas com o São Paulo, no qual assumiu a titularidade de imediato.
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