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Love aceita a camisa que era de Guerrero: “Se quiserem me dar...”

O gol da vitória sobre o Internacional, marcado dois dias antes, deixou Vagner Love bastante confiante para cumprir a missão de suprir a carência do peruano Paolo Guerrero

Publicado em 15/06/2015 às 14:49

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O camisa 31 do Corinthians acordou sorridente para trabalhar na manhã fria e chuvosa desta segunda-feira. O gol da vitória sobre o Internacional, marcado dois dias antes, deixou Vagner Love bastante confiante para cumprir a missão de suprir a carência do peruano Paolo Guerrero.

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“Não pensei em pedir a camisa 9. Mas, se quiserem me dar, não tem problema. Estou à disposição”, avisou Love, bem-humorado e otimista em relação à possibilidade de ganhar definitivamente o lugar que foi de Guerrero e depois de Romero no Corinthians. A expectativa é de que ele seja titular a partir do clássico contra o Santos, no sábado, na Vila Belmiro.

Além do gol, as semanas dedicadas a treinamentos especiais deixaram Vagner Love seguro para se firmar sob o comando de Tite. A comissão técnica havia diagnosticado que o jogador estava aquém de seus companheiros em termos físicos e técnicos após a passagem pelo futebol chinês. Ele mesmo reconheceu o problema, agora solucionado.

Além do gol, as semanas dedicadas a treinamentos especiais deixaram Vagner Love seguro para se firmar sob o comando de Tite (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

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“Nos primeiros treinos, eu pensava: ‘Gente, o que está acontecendo comigo?’. Todos estavam mais rápidos do que eu. Foi difícil. Mas já estou 100% agora. Só preciso continuar a me esforçar nesses trabalhos à parte e ganhar uma sequência de jogos”, garantiu Love.

Para ele, anotar diante do Inter foi uma prova do seu discurso. “Fiz um gol de centroavante. Estava esperto, atento, e aproveitei uma excelente jogada do Renato Augusto. O gol foi 99% dele, mas é bom marcar assim”, afirmou.

O desejo de ter novas oportunidades para conquistar a torcida na qual já despertou impaciência fez Vagner Love até abrir mão de novos “gols de centroavante”. “Se me derem a responsabilidade de ser o 9, estou pronto. Mas prefiro estar em campo. Na frente, no lado, tanto faz”, avisou o camisa 31 em sua campanha para suceder Paolo Guerrero.

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