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Léo rebate críticas sobre envelhecimento da zaga santista

Para Léo, a relação entre a idade da zaga alvinegra e as falhas apresentadas pelo sistema defensivo, não deveria ser feita

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/02/2013 às 23:38

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Recuperado de uma artroscopia no joelho direito, o lateral-esquerdo Léo fez a sua estreia na temporada 2013 na derrota para a Ponte Preta, no último domingo, no Estádio Moisés Lucarelli. Mas o resultado negativo e as críticas feitas sobre a defesa do Santos, composta na sua maioria por jogadores acima da faixa dos 30 anos de idade – exceto o goleiro Rafael e o lateral-direito Bruno Peres, ambos com 22 anos –, irritaram o ala.

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Para Léo, a relação entre a idade da zaga alvinegra e as falhas apresentadas pelo sistema defensivo, nos últimos jogos, não deveria ser feita. “Isso (críticas sobre a idade dos defensores) é conversa fiada. É tudo papo furado, que não soma nada. Conversinha”, disparou.

Incomodado com o assunto, o experiente lateral destacou que, nas últimas temporadas, o trio formado por ele, que é o mais velho, com 37 anos, Edu Dracena, de 31, e Durval, de 32, ajudou o Peixe a conquistar seis títulos, sendo três estaduais (2010, 2011 e 2012), uma Copa do Brasil (2010), uma Copa Libertadores da América (2011) e uma Recopa Sul-americana (2012).

“Não muda nada, porque essa defesa ‘velha’ ganhou todos esses títulos nos últimos três anos. Infelizmente, é uma cultura daqui. No futebol brasileiro é assim”, afirmou.

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Jogador mais experiente do elenco santista, lateral Léo saiu em defesa dos companheiros de defesa (Divulgação/Santos FC)

Com a insistência no tema, Léo questionou os critérios levados em consideração para as críticas aos veteranos. O ídolo da torcida santista destacou que, quando os resultados são positivos, o tom das análises é mais ameno.

“Isso me deixa chateado, pois quando se ganha não tocam nisso. Não se fala de idade, quando você ganha títulos. Aí quando você perde, falam disso. É besteira. Vamos evoluir”, desabafou.

Apesar de defender o sistema defensivo composto na sua maioria por atletas experientes, Léo admitiu que a zaga tem falhado nas últimas partidas e precisa melhorar. “É muita coisa (seis gols sofridos, nos últimos dois jogos). A gente se abre em busca do resultado e estamos sendo surpreendidos nos contra-ataques. Mas não podemos tomar gol de escanteio como tomamos (em referência ao segundo gol da Ponte Preta, marcado por Alemão). Precisamos ter esse equilíbrio. Vamos procurar consertar esse problema para as próximas rodadas”, finalizou.

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