21 de Setembro de 2024 • 04:41
O ex-lateral esquerdo Léo quase não pôde votar na eleição presidencial do Santos, na tarde deste sábado. O ídolo foi ao ginásio da Vila Belmiro para ratificar o seu apoio ao candidato Modesto Roma Júnior, porém entrou em uma confusão com uma mesária porque havia uma contradição no seu registro de sócio.
Segundo o ex-jogador, o seu nome estava indicado apenas como “Leonardo Bastos”, e não como “Leonardo Lourenço Bastos”, o que fez a mesária ameaçar barrá-lo no processo eleitoral. Léo ainda ouviu que era ídolo do clube só dentro do campo e deveria ser tratado como qualquer outro sócio fora dele.
“O número da carteirinha estava batendo. Mas, enfim, é... Existia uma diferença no nome do meio. Não vou tomar qualquer providência. Educação vem de berço. No fim, consegui votar”, contou Léo, em entrevista à Rádio Globo, embora ainda indignado. “Não vou ser maldoso. Estou aqui como associado. O pessoal precisa ter mais educação, tato. Vim exercer o meu direito. Isso é lamentável.”
Dizendo-se “envergonhado” com a situação, Léo aproveitou para dizer que não está apoiando Modesto Roma Júnior em troca de um cargo diretivo em uma eventual administração da chapa 4.
“Estou estudando porque quero ser culto. Não tem nada a ver com o Santos Futebol Clube. Não me sinto preparado para isso. Não quero cair de paraquedas”, garantiu, sem interesse também de virar treinador. “Você acha que eu conseguiria treinar um jogador como eu?”, rebateu.
Seja com for, Léo isentou a sua personalidade forte no desabafo do dia. “Abri mão de muita coisa e escuto tanta bobagem. Aqui está o Léo normal, feliz e apenas exercendo o seu direito como sócio”, apresentou-se.
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