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Kleina tenta mostrar desapego a salário e cobra reforços para ficar

O tom do treinador mudou depois da reunião realizada com o presidente Paulo Nobre e o diretor executivo José Carlos Brunoro antes de enfrentar o Ceará

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 25/11/2013 às 11:55

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Após ficar decepcionado com a proposta de redução salarial feita pela diretoria na quinta-feira, Gilson Kleina passou a tentar mudar a impressão de que pensa só no dinheiro para ficar no Palmeiras. Mostrando até que entende a ideia de prêmio maior por títulos, o técnico avisa que cobrará reforços para renovar.

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“Temos que ver o lado técnico, a renovação de jogadores, de que forma ocorrerão as contratações. No ano que vem, seremos cobrados porque é o centenário, já vimos que o centenário de outras equipes não foi fácil. Precisamos estar mais fortes do que neste ano”, discursou.

O tom do treinador mudou depois da reunião realizada com o presidente Paulo Nobre e o diretor executivo José Carlos Brunoro antes de enfrentar o Ceará, neste sábado, e receber a taça da Série B do Brasileiro. O campeão da segunda divisão falou em entender o novo conceito de cobrança por resultados.

“Não estamos querendo valorizar essa renovação. Não é só a parte financeira, isso não será empecilho”, garantiu, dando a entender, porém, que uma contraproposta deve ser feita para que o seu salário, obviamente, não sofra tantos danos. “O bom negócio é bom para os dois lados”, avisou.

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Após reunião, Kleina pareceu entender conceito da diretoria e exige elenco com condições de ser campeão (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

Na prática, Kleina não quer renovar sem garantias de que não será demitido facilmente. Antes, a pedida é por uma multa rescisória que dificultasse sua saída após uma possível sequência de maus resultados, até por saber que nunca foi o preferido de Nobre. Agora, parece tender a aceitar a ideia de só ganhar se for campeão, por isso exige um elenco capaz de assegurar premiações por título em 2014.

Tudo, porém, será definido após reunião entre o técnico e seu empresário, Anderson Suave, neste domingo. “Fomos um clube itinerante, sempre viajando, quase não ficando em São Paulo para, realmente, conversar. Vou conversar com a diretoria e com os profissionais que me trouxeram ao Palmeiras para alinhavar tudo pela continuidade ou não. Isso tem que ser definido agora”, exigiu Kleina.

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