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Pela primeira vez, o Palmeiras atuará no Pacaembu na Série B do Brasileiro deste ano em um sábado. E a expectativa de Gilson Kleina é de 35 mil torcedores, o que representaria o maior público do Verdão como mandante na temporada – o recorde é da derrota para o Tijuana, na Libertadores, vista por 34.896 pessoas.
“Tenho certeza de que teremos neste jogo um dos nossos maiores públicos. Os atletas estão se acostumando ao Pacaembu lotado”, apostou o treinador, que tem adotado um discurso pedindo a presença de palmeirenses no estádio. “Fazemos um apelo para que o torcedor faça diferença. Faremos o que pudermos, mantendo a entrega para lutar por um resultado positivo.”
O apelo é por palmeirenses mais presentes nas arquibancadas na luta do time para voltar à Série A do Brasileiro. A média de pagantes nos jogos do Verdão como mandante no torneio é de 11.668. O número, porém, é prejudicado pelas partidas em que a equipe foi obrigada a mandar fora da capital devido à punição imposta pelo Superior Tribunla de Justiça desportiva (STJD) em decorrência de confusão no empate com o Botafogo, no ano passado, pelo Brasileiro, em Araraquara.
O Palmeiras atuou três vezes em Itu, levando 4.612 pagantes na vitória sobre o Atlético-GO, 7.747 na derrota para o América-MG e 5.792 no triunfo diante do Avaí. O time ainda teve Presidente Prudente como casa, quando 7.543 pessoas adquiriram ingressos para ver a goleada sobre o Oeste.
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Somente nos jogos do Pacaembu, a média é de 18.660 pagantes por partida. Foram 22.488 no 4 a 1 imposto sobre o ABC, 12.890 no 4 a 0 aplicado no Icasa e 20.604 na vitória por 2 a 1 contra o Bragantino. “Mas o mais importante é que conseguimos os resultados”, apontou Kleina.
Ao mesmo tempo em que pede mais torcedores nos jogos da equipe, o técnico sabe que o público vai aumentar à medida que a esperança pelo acesso crescer. O treinador conta já ter ouvido palmeirenses apontando possíveis datas em que a volta à Série A do Brasileiro será sacramentada, e se impõe como desafio evitar que a empolgação das arquibancadas contamine seus comandados.
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“Como treinador, passo que não ganhamos nada e que precisamos lutar pela vitória a cada jogo. Não podemos entrar em uma zona de conforto achando que tudo é natural. A Série B não funciona dessa maneira. Precisamos aumentar nossa gordura administrando o quinto colocado para subir e o segundo para o título, lembrando que, em pontos perdidos, a Chapecoense é a líder”, indicou Kleina, técnico de um time com dois pontos e um jogo a mais em relação ao clube catarinense, segundo colocado na Série B.
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