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Após abrir mão de mais de 20 atletas, Gilson Kleina só viu o Palmeiras contratar Fernando Prass e Ayrton, além de promover as voltas de Wendel e Souza. Por outro lado, o Corinthians trouxe nomes como Alexandre Pato, o São Paulo preparou um pacotão com Lúcio como destaque e o Santos de Neymar acertou com Montillo. A sensação do técnico do Verdão é óbvia: o clube é a quarta força do Paulista.
“Em termos de contratações, o Palmeiras começa atrás”, admitiu o treinador, que hoje tem somente dois zagueiros à disposição – o dispensado Leandro Amaro e Marcos Vinícius, do time B, completam os treinos –, está sem reservas nas laterais e conta apenas com Patrick Vieira como armador em condições físicas para jogar.
“Tenho jogadores de potencial na mão, enquanto as outras equipes se reforçaram porque sabem que nos pontos corridos é necessário ter elenco. Quando os jogadores de nome se machucarem, quem entrar vai ser igual ou melhor. É o que precisamos fazer no Palmeiras”, comparou Kleina. “Esperávamos um elenco um pouco maior porque é necessário.”
Sem opções, resta ao técnico apostar na vontade que detectou no grupo composto quase totalmente por atletas rebaixados no Brasileiro. “Vejo um grupo mais focado, comprometido. Corresponderam em tudo que pedimos. Estou esperançoso não só para a estreia, mas para um grande ano”, falou Kleina, que inicia a temporada neste domingo, diante do Bragantino.
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Os treinamentos, ao menos, foram animadores. “Estou muito contente com a pré-temporada que fizemos, mais de 90% dos jogadores participaram do ciclo de treinamento. E tivemos um controle bem feito, com todos os setores fazendo um excelente trabalho para todos os atletas se empenharem. Ainda vamos melhorar nas partes técnica, tática, física e psicológica, mas a entrega foi espetacular”, enalteceu.
Assim, a esperança é por uma sequência melhor no Palmeiras, já que a caminhada de Kleina no clube começou com o descenso para a Série B. “Já conheci a parte ruim nestes 13 últimos jogos do Brasileiro, convivi com a pressão e a insatisfação do torcedor, mas também com um grande crescimento e mobilização depois da queda. Vindo para um grande, todas as situações que acontecem são um divisor. E espero que 2013 tenha uma história positiva, que tudo possa correr bem”, disse o treinador.
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