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Kardec: "Se tivesse convertido pênalti, não teria feito gol depois"

O centroavante acredita que, se tivesse convertido a cobrança, o jogo não desenrolaria como ocorreu, inclusive com um belo gol seu dois minutos após o erro

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 10/09/2013 às 23:31

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Para fazer um gol e participar dos outros dois da vitória por 3 a 0 sobre o ASA, foi necessário perder um pênalti. Essa é a avaliação de Alan Kardec, destaque do Palmeiras nesta terça-feira. O centroavante acredita que, se tivesse convertido a cobrança, o jogo não desenrolaria como ocorreu, inclusive com um belo gol seu dois minutos após o erro.

“Claro que é ruim perder o pênalti, mas o gol em seguida foi muito válido. Se eu tivesse feito o pênalti, eu não teria feito aquele gol depois”, disse o atacante, que abriu o placar dominando bola difícil tocada por Wesley, na meia-lua, e abrindo mão do passe para bater rasteiro no mesmo canto no qual o goleiro defendeu seu pênalti.

“Meu primeiro pensamento foi na tabela com um companheiro, mas o Wesley passava nas costas e eu talvez não conseguisse o passe. Vi o Felipe e o Leandro passado, mas preferi a finalização e tive sucesso”, comemorou, ressaltando que, obviamente, não há alegria pelo erro.

“Jamais vou dizer que perder pênalti está de bom tamanho. Ninguém gosta de perder pênalti. Mas tenho na minha cabeça que, se eu não conseguir fazer gol, tenho que ajudar de outras formas. Hoje, consegui, graças a Deus”, comemorou o centroavante, ressaltando seu equilíbrio emocional após o erro.

Alan Kardec foi um dos destaques do Palmeiras nesta terça-feira (Foto: Carlos Costa/Futura Press)

“Procurei manter a tranquilidade. É muito ruim perder pênalti, sem dúvida, mas estou mais tranquilo, mais maduro, e coloquei na cabeça que teria mais oportunidades. Consegui manter o lado emocional. Nossa equipe estava bem, mantendo o controle da partida. Felizmente tive uma boa conclusão logo em seguida, fiz o gol”, prosseguiu.

No segundo tempo, o camisa 14 foi decisivo sem balançar as redes. Atuou mais recuado e, primeiro, deixou Wendel em condições de tocar para Wesley só rolar a bola para o gol vazio e, depois, colocou Serginho na cara do goleiro para fechar o placar. A alegria do artilheiro do Verdão na Série B ficou completa.

“O Gilson Kleina falou que seria importante ficar mais recuado, compondo o meio e ajudando na criação. Fizemos o gol e passei a jogar como um meia mesmo, ao lado do Felipe e depois do Valdivia. Acabei criando duas jogadas e saíram dois gols, fico feliz pela confiança”, sorriu o craque da noite.

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