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Incomodado com a incerteza sobre qual time defenderá ao final do primeiro semestre, quando vence seu empréstimo, Denilson pediu agilidade à diretoria do São Paulo na tentativa de adquirir seus direitos econômicos junto ao Arsenal. Mas o presidente, Juvenal Juvêncio, aparenta não estar tão preocupado quanto o volante.
"É cedo. Queremos ver se compramos o passe dele, mas não é agora, é no meio do ano", minimizou o dirigente, lembrando que o vínculo do jogador é válido até 30 de junho.
Revelado pelo próprio São Paulo, Denilson retornou ao clube no meio de 2011, depois de jogar cinco temporadas pelo Arsenal. Na primeira passagem com a camisa tricolor, jogou pouco, mas, aos 24 anos, foi um dos pilares do meio-campo, ao lado de Wellington, na conquista da última Copa Sul-americana.
Seu vínculo com o Arsenal se encerra no fim de dezembro, com opção de renovação automática se for da vontade dos ingleses, os quais, no ano passado, aceitaram prolongar seu empréstimo. Foi também no ano passado a última conversa da diretoria são-paulina com o volante. O assunto, entretanto, foi tratado informalmente.
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Na sexta-feira passada, ele revelou incômodo pela indefinição, deixando claro, mais uma vez, o interesse de não voltar para o futebol europeu neste momento.
"Se o São Paulo chegasse amanhã me dizendo que eu fui contratado em definitivo, seria uma alegria imensa. Sempre foi minha vontade permanecer no clube. Se deixar para depois, vou ficar incomodado, porque quero estar com a cabeça tranquila para resolver minhas coisas", reclamou.
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