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O Santos ganhou uma notícia nada agradável no início da noite desta quarta-feira. O juiz Pérsio Luís Teixeira de Carvalho, da 4ª Vara Trabalhista de Santos, atendeu a solicitação dos advogados de Leandro Damião e reconheceu a rescisão do contrato do atleta, que iria até dezembro de 2018, com o time da Vila Belmiro. Isso, porém, não exclui a dívida do Peixe com o grupo de investimentos Doyen Sports de R$ 42 milhões, além de juros corrigidos. A Doyen financiou o valor aos santistas para tirar o atleta do Internacional de Porto Alegre em janeiro de 2014 e concretizou a maior transferência da história clubes brasileiros.
A decisão do juiz tem validade à partir de 13 de janeiro, data de ajuizamento da ação, e é embasada no não pagamento dos salários de outubro, novembro e dezembro, além de recolhimentos do FGTS, décimo terceiro referente a 2014 e férias. Agora, o alvinegro praiano terá de pagar todos estes atrasados e ainda quitar uma dívida de R$ 50 mil referentes a ‘luvas’ do jogador.
Os advogados de Leandro Damião ainda pretendiam receber uma multa milionária em função do não cumprimento dos acordos por parte do Santos, mas tal pagamento foi refutado pela Justiça.
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Apesar da dura derrota, o Santos pode e deve recorrer, deixando a decisão final do caso sem uma data previsível. Enquanto isso, Leandro Damião seguirá atuando pelo Cruzeiro, com quem tem contrato de empréstimo até dezembro deste ano. O clube mineiro arca com 70% do salário de R$ 700 mil mensais do centroavante.
A condenação por “má fé”, que determinou a Damião arcar com uma multa de 1% sobre o valor da causa para “indenizar os prejuízos da parte contrária” e em 20% também do valor da causa, foi mantida pelo juiz. O fato, à época, gerou polêmica pelo atleta ter anexado ao processo uma declaração de pobreza.
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