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"As invasões serão resolvidas". Quem garante isso é o presidente da Fifa, Joseph Blatter. Em declarações exclusivas ao Estado e a um jornal inglês, o dirigente máximo da entidade tentou tranquilizar a todos. "Eu sou um homem feliz e estou muito feliz com a Copa do Mundo", declarou.
"Não acredito que será um problema que continuará. Isso não vai acontecer de novo", disse. "Os organizadores estão lidando com isso e não será um problema", insistiu Blatter. Para ele, a Copa no Brasil tem sido "a melhor do mundo em termos de qualidade de futebol". Em dois jogos no Maracanã, duas invasões ocorreram.
Joseph Blatter garante segurança nos jogos
Chilenos invadem área de imprensa do Maracanã e causam tumulto. Presidente da Fifa garante que invasões não devem mais ocorrer
O governo brasileiro vai anunciar hoje o reforço da segurança no Maracanã e ampliar o período em que os estádios estarão sob a proteção das forças de ordem. Na última quinta-feira, reuniões de emergência foram convocadas no Rio de Janeiro.
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Nesta sexta-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, viaja até a capital carioca para bater o martelo sobre o novo esquema. Depois de gastar mais de R$ 1,9 bilhão com a segurança, o governo vai elevar ainda mais o efetivo para garantir a segurança do Mundial, principalmente no Maracanã, cenário da grande final.
A culpa é de quem?
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Por dias, Fifa e o governo trocaram acusações e a relação viveu um momento de crise. Brasília vai deixar claro nesta sexta-feira para a entidade que não aceita ser responsabilizada sozinha pelos problemas e que já havia alertado antes de a Copa começar que a estrutura dentro dos estádios era insuficiente.
Na última quinta-feira, a Fifa chamou a invasão de torcedores chilenos no Maracanã foi "vergonhosa" e "constrangedora", rapidamente culpou o governo brasileiro pela falta de segurança fora do estádio. O governo insiste que a responsabilidade é dos vigias contratados pela Fifa da empresa Sunset e que deveriam garantir a segurança dentro do estádio.