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É óbvia a preocupação do Corinthians em colocar Alexandre Pato como mais um do elenco. A apresentação oficial não fugiu do protocolo, Tite fez questão de tornar ainda mais Tite o seu discurso – e elogiar Emerson, o mais enciumado com o reforço de R$ 40 milhões –, mas não tem jeito: o novo camisa 7 do Timão ainda chama muito a atenção.
Nesta terça-feira, por exemplo, o Timão preferiu que Pato não fosse o entrevistado do dia no CT do Parque Ecológico. Em vez do atacante, que fará a sua estreia como titular na quarta, apareceram três jogadores que falaram muito sobre a força do grupo e a coerência do chefe. E sobre Pato.
Guilherme, substituto de Paulinho contra o Botafogo, disse não se incomodar com o barulho em torno do atacante. “Até prefiro que joguem a responsabilidade no homem, já que o nome dele é muito maior. Aí eu faço o meu papel quetinho”, comentou o volante.
Edenílson seguiu a mesma linha de raciocínio. “A gente não tem essa vaidade. Se tiver essa vaidade, vou querer sair lá de trás e fazer gol. Deixe os atacantes fazerem os gols e aparecerem. O importante é a vitória”, afirmou o agora lateral direito.
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O próprio Pato ajuda. Ainda que atraia os holofotes por causa de sua qualidade, o jogador de 23 anos não é daqueles que adoram aparecer. Na última quarta-feira, ele foi ao Pacaembu assistir à vitória do Timão sobre o Mogi Mirim e teve o comportamento discreto elogiado por Tite.
“É isso que o Ralf falou”, disse Edenílson, citando o outro operário escalado para conceder entrevista nesta sexta. “Já sabíamos da qualidade dele no futebol. E, no convívio diário aqui, ele mostrou o lado profissional e o lado humano. Acabamos o conhecendo mais, ele vai nos ajudar muito.”
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