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Com um golaço de Daniel no segundo tempo, o Botafogo venceu o Santos, ontem, em duelo válido pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas o mérito da vitória do alvinegro carioca pode ser dividido com o goleiro Jefferson. Com pelo menos três grandes defesas do camisa 1, o Fogão alcançou a 11ª colocação, com 22 pontos. Já o Peixe continua em 10º, com apenas um ponto a mais.
Foi a quinta derrota seguida do time de Oswaldo de Oliveira no Brasileirão, mesmo após superar o Grêmio no Sul, mas pela Copa do Brasil. Robinho, chamado por Dunga para a seleção brasileira, mais uma vez liderou o alvinegro praiano em campo, mas passou boa parte do tempo isolado no ataque. Leandro Damião, que tinha a chance de ser reerguer com a ausência de Gabriel, foi preterido por Rildo e entrou apenas no fim do jogo. Mesmo assim, teve uma grande chance, mas parou na tarde inspirada de Jefferson.
Agora, sábado, o Santos recebe o Vitória, no Pacaembu, as 18h30. E o Botafogo vai a Belo Horizonte encarar o Atlético-MG, no Independência, domingo a partir das 16 horas.
Jogo aberto
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O confronto entre Botafogo e Santos tem um histórico de muito equilíbrio e assim permaneceu no primeiro tempo do duelo deste domingo, no Maracanã.A primeira grande chance do jogo veio logo ao cinco minutos. Robinho saiu cara a cara com o goleiro Jefferson, que abafou o chute do atacante e salvou o Fogão. Ambos os jogadores foram convocado por Dunga para defender a seleção brasileira.
Três minutos depois, o Peixe mais uma vez chegou tocando a bola e Jefferson trabalhou novamente espalmando o chute de Arouca para escanteio. Na cobrança, Robinho desviou no primeiro pau e assustou o time da casa.
Apesar de iniciar melhor o jogo, o alvinegro paulista também levava sustos. O Botafogo explorava as costas de Cicinho e chegava contra-atacava sempre com perigo pela esquerda. Aos 14, após uma dessas jogadas, a bola chegou até o peruano Ramírez, na entrada da área, mas o meia bateu fraco, na mão de Aranha.
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Aos 26, o Fogão ganhou um problema. O atacante Bruno Corrêa sentiu a coxa ao correr em direção a bola e já caiu pedindo substituição. Sem Tanque Ferreira, o técnico Vagner Mancini mandou Rogério para o jogo. E o time não se abalou.
Já aos 31, Emerson fez jogada individual pela esquerda e, com um pouco de sorte, passou pela marcação, entrou na área e bateu forte. Aranha mais uma vez interviu bem espalmando a bola para a linha de fundo. O bom primeiro tempo acabou mesmo sem gols, mas com promessa de um grande jogo na segunda etapa.
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Petardo decisivo
Antes do árbitro apitar, a torcida do Botafogo fez bonito ao aplaudir o goleiro Aranha assim que o goleiro santista se posicionou no gol próximo à massa, em apoio ao camisa 1, que sofreu agressões racistas na última quinta-feira, no Sul.
Com a bola rolando, o Botafogo voltou mais incisivo e tentando pressionar o Peixe, que concentrava todas suas jogadas em Robinho e facilitava a marcação dos cariocas. E as coisa ficaram boas para o Fogão graças a Daniel. Após sobra do escanteio pela direita do ataque, o meia Daniel acertou um petardo, de primeira, cruzado, sem chances para Aranha. Um golaço no Maracanã.
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O gol fez com que Oswaldo de Oliveira mandava Leandro Damião a campo. A partida mudou e o Santos partiu para cima do Fogão. O Botafogo recuou até de maneira exagerada e passou a apostar nos contra-ataques. O jogo ganhou uma velocidade alucinante.
E no momento decisivo, mais uma vez Jefferson salvou o Botafogo após chute a queima roupa de Damião, após cruzamento de Cicinho. Emerson Sheik, aos 35, teve a chance matar o jogo, mas faltou perna para o ex-corintiano, que bateu cruzado, para fora.
Com o fim do jogo se aproximando, o time carioca passou a abusar da cera, os jogadores caiam em campo seguidamente, paravam o jogo. Mas, bonito ou feio, funcionou. O Botafogo bateu o Santos e respeitou um pouco na tabela do Brasileirão.
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