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O Japão reclamou e muito das longas viagens antes de enfrentar o Brasil na estreia da Copa das Confederações, quando não conseguiu impor o estilo de jogo de velocidade. Pior para os italianos, que precisaram buscar uma virada heroica por 4 a 3 para chegar à última rodada do grupo A sem depender de outros resultados, mesmo tendo finalizado menos que os rivais: 11 contra 15.
Até os 40 minutos do primeiro tempo, o domínio foi completo dos japoneses, sempre com os dribles de Kagawa e os passes precisos de Honda. A dupla infernizou a zaga azurra, principalmente quando os laterais Uchida e Nagatomo apoiavam. O volume de jogo e a superioridade nas finalizações foram convertidos nos gols de Honda, de pênalti, e Kagawa.
Na reta final, a Itália passou a pressionar, apostando na marcação da saída de bola. Em dois escanteios seguidos, De Rossi aproveitou a baixa estatura da defesa nipônica e testou firme para descontar. Os italianos voltaram para o segundo tempo em ritmo acelerado e viraram o jogo antes dos dez minutos com Uchida, contra, e Balotelli, também de pênalti.
O jogo mais duro dos italianos rendeu dois cartões amarelos: um para Buffon por cometer pênalti em Okazaki antes do primeiro gol japonês e outro para De Rossi por carrinho por trás em Kagawa. O único amarelo do Japão foi para o capitão Hasebe, no lance discutível que resultou no pênalti convertido por Balotelli.
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De volta ao ataque, a seleção asiática voltou a liderar no número de finalizações e a reação foi coroada com o gol de cabeça marcado por Okazaki, mesmo com os altos zagueiros azzurri. Apesar da presença do grandalhão Havenaar na área, o Japão deixou de apostar nos cruzamentos – com exceção ao gol anulado de Yoshida – e se expôs para o contra-ataque italiano concluído por Giovinco.