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Irritado, Modesto decide trocar dois membros do CG e clima fica tenso

José Macedo Reis, Jorge Corrêa da Costa, Gastone Righi, Rodrigo Marino e Paulo Roberto Dias seguem no grupo responsável por aprovar ou vetar as principais decisões do clube

Publicado em 18/06/2015 às 20:41

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Definitivamente, o Santos vive uma situação complicada e conflituosa politicamente. O presidente Modesto Roma Jr decidiu, nesta quinta-feira, exonerar José Renato Quaresma e Lourenço Lopes do Comitê Gestor e já anunciou Antônio Cunha e Marília Galotti, escolhas pessoais do próprio mandatário, como substitutos.  José Macedo Reis, Jorge Corrêa da Costa, Gastone Righi, Rodrigo Marino e Paulo Roberto Dias seguem no grupo responsável por aprovar ou vetar as principais decisões do clube.

A atitude de Modesto Roma Jr escancarou um problema que se arrasta há meses. O presidente alvinegro está cada vez mais ligado ao seu vice, Cesar Conforti, e ao superintendente de futebol, Dagoberto Santos. Por outro lado, a relação com os membros do Comitê Gestor está cada vez mais desgastante e com linhas de pensamento distantes. Sacar Quaresma e Lopes serve também como um recado aos ‘sobreviventes’, que agora já perceberam as consequências de se opor ao ‘chefe’.

O presidente santista sequer ligou para os dois membros exonerados. Ambos foram avisados por meio de cartas. Quebra na relação de confiança e o vazamento de informações internas à imprensa foram as principais justificativas do presidente santista para seu ato.

Além disso, o trio formado por Modesto, Conforti e Dagoberto não engoliu o veto do Comitê Gestor à contratação e Oswaldo de Oliveira. O acerto foi feito sem a consulta do órgão e, quando o superintendente santista já estava no Rio de Janeiro para fechar o acordo com o treinador, os membros do CG tomaram a decisão de votar contra a contratação em represália ao fato da cúpula não ter consultado o grupo com antecedência. Ali, o racha ficou escancarado.

Modesto Roma Jr. decidiu trocar dois membros do Comitê de Gestão (Foto: Divulgação/Santos FC)

Porém, o fato que gerou a maior desavença entre os dirigentes aconteceu no início do ano, quando Dagoberto, ainda CEO e braço direito de Modesto, solicitou um salário de R$ 95 mil, mais bônus por produtividade. O Comitê Gestor se revoltou com o assunto, mas Modesto comprou a briga e ficou acertado o salário de R$ 80 mil mensais a Dagoberto, que ainda tomou o cargo de André Zanotta para se tornar superintendente. Com isso, em maio, Zanotta decidiu pedir demissão e se desligou do clube.

Nas últimas semanas, no entanto, as divergências tomaram proporções maiores. Discussões ríspidas aconteceram e Quaresma e Lopes passaram a ser vistos como uma ‘pedra no sapato’ de Modesto e Conforti. A exclusão de ambos ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Deliberativo, mas, já pode ser considerada definitiva, pois, sem clima, ambos não aceitariam regressar ao Comitê Gestor. 

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