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Irritado com Nobre, investidor avisa: "Valdivia só sai se eu topar"

O conselheiro desembolsou quase R$ 6 milhões em agosto de 2010 para ajudar na volta do chileno ao Verdão

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 09/05/2013 às 20:20

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Dono de 36% dos direitos econômicos de Valdivia, Osório Henrique Furlan Júnior tentou uma reunião com Paulo Nobre para falar do chileno e não obteve nem resposta. Por isso, sua postura vai mudar: o conselheiro, a partir de agora, deixará de procurar o presidente e fará questão de receber o que tem direito, disposto até a barrar qualquer negócio.

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“Vou oferecer a eles o mesmo tratamento que dão para mim. Se não querem falar comigo, também não vou mais procurá-los. Que façam com o Valdivia o que quiserem, só quero receber o que tenho direito. Se eu não estiver na mesa, o negócio não sai. E também posso melar tudo se eu quiser”, disse Osório, em entrevista à Gazeta Esportiva.

O conselheiro, que desembolsou quase R$ 6 milhões em agosto de 2010 para ajudar na volta do chileno ao Verdão, se irritou por não ter recebido nenhum retorno de Nobre sobre seu pedido de reunião. “Fiz três ligações para a secretária dele e ela me disse que seria bem simples, porque ele me conhece. Mas ele nem me procurou. Então, que seja assim”, indignou-se o investidor.

“Já falei com meu advogado. Sem eu estar na mesa, não sai negócio. E não precisa nem me pagar em dinheiro. Se quiserem dar ou emprestar o Valdivia, tudo bem, é só me dar os meus 36% em direitos econômicos de outros jogadores. Agora são eles que decidem, não vou procurar mais ninguém”, reforçou Osório Henrique Furlan Júnior.

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Ao esbravejar contra o desprezo que sentiu de Paulo Nobre, o conselheiro lembrou que já atrapalhou uma negociação de Valdivia. Em julho, um clube do Catar ofereceu cerca de R$ 10 milhões pelo meia, que estava disposto a sair. Mas o então presidente Arnaldo Tirone queria que Osório recebesse só R$ 2 milhões, mesmo tendo direito a R$ 3,6 milhões. E a transação não saiu.

Conselheiro, dono de 36% dos direitos econômicos do chileno, já não acredita mais em sucesso do meia no Palmeiras (Foto: Piervi Fonseca/Agif)

Por se sentir mais próximo de Nobre, o conselheiro já avisou que o presidente tem seu aval para ouvir qualquer proposta pelo camisa 10. Gostaria apenas de uma reunião para entender as lesões do jogador – suspeita até de “manha” para ser vendido. Como o dirigente não respondeu aos seus telefonemas, sua postura volta a ser similar a que tinha com Tirone.

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Apesar de o River Plate já ter sondado o chileno, não fez nenhuma proposta ao clube ainda. A diretoria já aceita se desfazer do meia, mas não recebeu nenhuma oferta oficial. A esperança de Furlan, descrente em relação ao sucesso do jogador, é que ele se recupere logo fisicamente para aparecer bem e atrair interessados.

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