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A grande final da Copa América será disputada neste sábado, quando Chile e Argentina se enfrentam no Estádio Nacional, em Santiago. As duas equipes vêm embaladas por campanhas invictas. Os anfitriões, que buscam o primeiro título da história, despacharam o Peru por 2 a 1 na semifinal, enquanto os argentinos, que não vencem há 22 anos e querem compensar a final perdida na Copa do Mundo, aplicaram uma goleada de 6 a 1 sobre o Paraguai, algoz brasileiro nas quartas de final.
O técnico do Chile, Jorge Sampaoli, reconheceu a grandeza da Alviceleste, mas valorizou o trabalho da seleção chilena.
“Vamos enfrentar um grande adversário, o vice-campeão mundial, que atropelou o Paraguai nas semifinais e que conta com os melhores jogadores do mundo. Porém, o Chile chegou a esta decisão por méritos e estamos preparados para o que vier pela frente. O título é nosso limite”, assegurou o comandante.
Na zaga, o treinador escalou Jorge Vargas para substituir o suspenso Gonzalo Jara, mas teve dificuldades na lateral esquerda. As características defensivas de Miiko Albornoz, titular contra o Peru, atrapalhou a construção de jogadas. O atacante Jean Beausejour, que já foi improvisado no setor, é uma das opções, assim como Eugenio Mena.
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“Respeitamos todo mundo, mas não tememos ninguém”, pontuou o goleiro Claudio Bravo. “Nunca chegamos a um torneio como favoritos e isso está mexendo com nossos brios. A entrega em campo vai ser total e tenho convicção de que a torcida jogará junto com nosso time”, assegurou.
Apesar do otimismo chileno, é a Argentina que tem em seu elenco um dos melhores jogadores do mundo e vencedor de três Prêmios Bola de Ouro Fifa: Lionel Messi, ao lado de craques como Mascherano e Dí Maria, quer minimizar o fracasso na Copa do Mundo e quebrar o jejum de mais de duas décadas. “Seria incrível ganhar esse título pela seleção argentina. A Copa América nunca foi tão equilibrada e vou fazer o possível para ganharmos”, prometeu o camisa 10.
Os Hermanos entram em campo com formação similar a que goleou o Paraguai, exceto por uma alteração. O zagueiro Ezequiel Garay retorna à titularidade no lugar de Martín Demichelis. Na semifinal, o defensor sofreu com um problema estomacal e não teve condições de jogar.
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Assim como Sampaoli, o técnico Gerardo Martino também enalteceu os rivais, destacando a agressividade chilena em campo, mas deixou claro que seus comandados vão fazer de tudo para erguer o caneco.
“O Chile tem um time técnico, mas que não deixa de ser aguerrido. Joga fechado em setores e se torna complicado. Normalmente complica os adversários e nunca teve uma geração tão talentosa. Mas a Argentina chegou até aqui pensando e dar o salto mais alto possível, que é ser campeão”, completou.
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FICHA TÉCNICA
CHILE X ARGENTINA
Local: Estádio Nacional, em Santiago (Chile)
Data: 4 de julho de 2015 (sábado)
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia)
Assistentes: Alexander Guzmán (Colômbia) e Cristian de la Cruz (Colômbia)
CHILE: Claudio Bravo, Mauricio Isla, Gary Medel, José Rojas e Jean Beausejour (Eugenio Mena); Marcelo Díaz, Charles Aránguiz, Arturo Vidal e Jorge Valdivia; Eduardo Vargas e Alexis Sánchez
Técnico: Jorge Sampaoli
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ARGENTINA: Sergio Romero, Pablo Zabaleta, Nicolás Otamendi, Ezequiel Garay (Demichelis) e Marcos Rojo; Javier Mascherano, Lucas Biglia e Javier Pastore; Lionel Messi, Ángel Di María e Sergio Agüero
Técnico: Gerardo Martino