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O técnico Luiz Felipe Scolari está satisfeito com as possibilidades que encontrou para convocar a Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2014. Podendo levar 23 jogadores ao torneio, o gaúcho já elaborou uma pré-lista com 25 nomes. E poderá aumentar o número após viajar para a Europa.
“A minha lista já passou de 100% pronta. Está em 105% agora. Tenho 25 jogadores e preciso tirar dois. Estamos com gente a mais. Ficou difícil. Ou melhor, ficou mais fácil”, comentou Felipão, que está disposto a aumentar a sua dificuldade – ou facilidade – ao analisar atletas que não têm sido muito cogitados para integrar a Seleção.
“Ainda no final do ano, verei três jogos na Europa. Em um deles, observarei jogadores novos. Tenho que ver as reações deles em suas equipes. Pode ser que surja alguma novidade e que os 25 subam para 26 ou 27, mas não passará disso”, avisou, em um evento publicitário de que participou nesta segunda-feira, no Morumbi.
Apesar de falar abertamente sobre a sua quantidade de certezas e dúvidas para a Copa, Felipão evitou dar dicas em relação à surpresa que passou a levar em consideração. “Quando eu for à Europa, vocês saberão. Na mesma hora, aparecerá em tudo o que é site”, sorriu.
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O técnico também não quis fechar as portas da Granja Comary para novidades que atuam no futebol brasileiro. Disse que a sua comissão acompanha 12 jogos do País por fim de semana (quatro assistidos por ele mesmo, quatro pelo coordenador Carlos Alberto Parreira e quatro pelo auxiliar Flávio Murtosa), portanto “não há preocupação com isso”.
“Desde o início do nosso trabalho, observamos 45 nomes. Hoje, estamos com 25. Vou ver alguns jogos para decidir se acrescentarei mais um ou dois atletas. Quem ainda sonha, que continue sonhando, pois ainda não paramos de observar. A chance pode aparecer”, incentivou.
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As duas dúvidas que Felipão criou recentemente se deveram também às boas atuações do atacante Robinho, do Milan, e do meia Willian, do Chelsea, nos últimos amistosos do Brasil. Ambos foram novamente elogiados pelo treinador no início desta semana. Já os veteranos Kaká, também do Milan, e Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, não arrancaram muitas palavras do gaúcho. “Como estou observando os dois? Observando”, simplificou.
É possível que a surpresa de Felipão seja um jogador menos experiente. Aí, sim, Kaká serviu de exemplo para o comandante da Seleção Brasileira, que prioriza a base do time campeão da Copa das Confederações de 2013. “Não penso se é novato ou não. A gente deve levar em conta o momento. Em 2002, o Kaká nunca tinha sido convocado anteriormente. E foi. A gente deve preparar alguma coisa para os próximos técnicos”, argumentou o campeão do mundo daquele ano.
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