HISTÓRIAS DO FUTEBOL

Hinos de futebol: paulista revela história por trás das canções

Projeto com as histórias por trás dos grandes hinos do futebol mundial (e também dos mais obscuros) faz sucesso pelo Instagram e YouTube

Bruno Hoffmann

Publicado em 24/01/2023 às 15:03

Compartilhe:

Ivan Mola, criador do Hinos do Futebol Mundial / Reprodução

É verdade que o hino de um gigante do futebol da Grécia cita o Santos de Pelé? O hino do São Paulo tem um trecho que parou de ser cantado com o tempo? Já o do River Plate é o mais bonito de todos? Essa e outras histórias sobre – como se pode perceber – hinos são contadas pela página Hinos do Futebol Mundial, que teve início pelo YouTube em 2013 (e conta com quase 1,5 milhão de visualizações até hoje) e agora começa a chamar a atenção pelo Instagram.

O idealizador é o diretor de arte paulistano Ivan Mola, que pegou paixão pelas músicas de exaltação aos clubes quando, ainda criança, achou na sua casa uma fita cassete que tinha o hino dos 13 maiores clubes brasileiros. A empolgação era tanta com a fitinha – lembre-se que não havia YouTube àquela época – que ele cantava o hino do Corinthians e do Palmeiras com a mesma empolgação que soltava a voz para a música do São Paulo, clube para qual torce.

 

A chegada da internet foi fundamental para a expansão de seu repertório. “Passava horas buscando arquivos MP3 e queimava CDs que sempre me acompanham no discman enquanto ia para o colégio, faculdade e trabalho”, relembra Ivan, à reportagem da Gazeta.

Para ele, o hino mais bonito do mundo é “El Más Grande”, do River Plate, da Argentina. Trata-se na verdade do hino adotado pela torcida, já que o hino oficial é outro. O fim da letra de “El Más Grande”, que ele considera muito forte, diz:

“Hasta que me muera te voy a alentar (Até que eu morro vou te apoiar)
Y si volviera de encarnar en otra vida (E se eu voltar a encarnar em outra vida)
No se por donde viviría, de que iría a trabajar (Não se onde iria viver, em que  trabalharia)
Pero seguro que de River yo seria” (Mas com certeza do River eu seria)

 

Já entre os hinos oficiais o seu preferido é Stern Südens, do Bayern de Munique, da Alemanha.

“Gosto do seu ritmo e sua estrutura, que trazem perguntas sobre ser o melhor e maior da Alemanha e o refrão, que simboliza bem a imortalidade de um clube e o que é o torcedor orgulhoso de sua equipe”, conta.

Já o pior de todos, diz ele, é o do Red Bul New York, dos Estados Unidos: “Não fala sobre futebol, não se entende o motivo”.

E no Brasil?

Há um certo consenso sobre o hino do América, do Rio de Janeiro, ser o mais bonito do Brasil. Ivan também gosta da canção composta por Lamartine Babo, mas não considera a melhor do País.

“A música é bonita, sim, mas muita gente fala que é o hino mais bonito mais por lembrar do Tim Maia cantando ele no CD dos hinos da Placar – o que realmente ficou incrível. Muita gente esquece que pouco depois o Tim gravou o hino de todos os clubes cariocas também”, relembra.

“No entanto, acho que nem dentro das obras de Lamartine Babo é a melhor. Como exemplo rápido, o hino do Fluminense, em que fala sobre cada cor é simplesmente incrível”.

Detalhe: além de América e Fluminense, Lamartine Babo – compositor histórico da música brasileira – também fez o hino de outros clubes do Rio: Flamengo, Botafogo, Vasco, Bangu, São Cristóvão, Olaria, Bonsucesso, Madureira e Canto do Rio. Todos foram compostos em 1949.

Questionado sobre qual o seu hino preferido do Brasil, ele pensou um pouco, e respondeu que gosta muito do Bahia, o hino surgido por ideia de torcedores do tricolor baiano na década de 1940 e composto por Adroaldo Ribeiro Costa, e que aumenta a paixão da torcida cada vez que é ouvido no estádio da Fonte Nova:

“Vamos avante, esquadrão
Vamos, serás o vencedor
Vamos conquistar mais um tento
Bahia, Bahia, Bahia...”

Leia mais em: https://www.gazetasp.com.br/esportes/paulistano-revela-as-historias-incriveis-dos-hinos-de-futebol-do-mundo/1120029/

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Cotidiano

Jovem de 14 anos desaparece em rio do Vale do Ribeira

Garoto nadava em rio na companhia de outros menores quando acabou levado pela correnteza

Diário Mais

Conheça a história do avião que voou 120 km sem combustível

Foi o voo planado mais longo da história com um avião de passageiros

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter