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De volta aos gramados depois de duas partidas, Rogério Ceni mostrou mais uma vez as razões de ser idolatrado pela torcida do São Paulo. Na equipe escalada por Ney Franco para enfrentar o Guarani em Campinas, o goleiro era o único titular e chamou a responsabilidade para encerrar o jejum de três partidas sem vitória do Tricolor Paulista e anotar seu 109º gol na carreira.
Depois de abrir o placar com Aloísio, o time do Morumbi teve de se reorganizar em campo quando o argentino Marcelo Cañete foi expulso. A pressão bugrina sufocou os são-paulinos e surtiu efeito em poucos segundos de bola rolando nos segundo tempo. Foi aí que brilhou a estrela do capitão.
Três minutos após ver Thiago Gentil acertar seu contrapé e empatar a partida, Ceni foi ao ataque cobrar falta cometida pelo ex-palmeirense Thiago Gentil e levantou a torcida no Brinco de Ouro da Princesa. A velha categoria apareceu para recolocar o time em vantagem e as grandes defesas para assegurar o triunfo.
Com o apito final do ábitro, o único titular em campo foi o mais assediado e ressaltou a força e o empenho do grupo que viajou a Campinas. “As pessoas falam de primeiro time, segundo time, mas no São Paulo não tem isso. Tem que jogar quem entra em campo. Não tínhamos nenhum atacante no banco, só laterais, volantes e zagueiros. Fizemos duas linhas de quatro, entraram dois laterais e adiantamos. Mas o mais importante é que a tivemos alma e espírito”, analisou o capitão.
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Se o Mito foi a grande arma são-paulina para conquistar mais três pontos no Campeonato Paulista, o outro camisa 1 da partida também foi destaque. Autor de ao menos cinco defesas difíceis, o goleiro Juliano ganhou elogios de Ceni ao final do jogo. “Ele defendeu umas duas ou três bolas boas, fez ótimas defesas e segurou o placar depois que emparelhamos o jogo com 10 contra 10”, destacou o goleiro-artilheiro.
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