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Lewis Hamilton voltou a se impor na temporada 2015 da Fórmula 1. Sem dar qualquer chance aos rivais, nem mesmo ao companheiro de Mercedes Nico Rosberg, o inglês obteve uma vitória esmagadora no GP da China, na madrugada deste domingo. Ele venceu no Circuito de Xangai de ponta a ponta, após liderar os três treinos livres e a classificação de sábado. O alemão Sebastian Vettel, que havia superado o inglês na Malásia, não conseguiu passar do terceiro lugar. Felipe Massa foi o quinto colocado e Felipe Nasr o oitavo.
Como havia feito na abertura do campeonato, na Austrália, Hamilton não deixou margem para ser ameaçado por Rosberg. Só não terminou a corrida com ampla vantagem porque a prova foi finalizada sob o amparo do safety car por causa de uma batida do holandês Max Verstappen nas voltas finais desta terceira corrida do ano. Antes da intervenção na prova, o inglês tinha mais de cinco segundos de frente sobre Rosberg. Vettel nem se aproximou da dupla.
Mesmo sem desbancar a Mercedes, como fizera na Malásia, a Ferrari deixa a China com a confiança de ter se tornado enfim a segunda força da categoria, por ter terminado a prova atrás apenas da equipe rival. A Williams, de Massa, ficou com as posições seguintes. Se não pôde se aproximar dos líderes, o brasileiro teve como consolo a vitória sobre o companheiro Valtteri Bottas, que terminou em sexto.
Com duas vitórias em três provas, Hamilton abriu vantagem no Mundial de Pilotos. O inglês chegou aos 68 pontos, contra 55 de Vettel e 51 de Rosberg. Massa segue em quarto, com 30. Felipe Nasr, que voltou a somar pontos neste domingo, tem 14 e ocupa o sétimo lugar da classificação geral.
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A CORRIDA - Hamilton, Rosberg e Vettel mantiveram suas posições na largada. O destaque foi o finlandês Kimi Raikkonen, que superou os dois carros da Williams e pulou para o quarto posto. Massa também perdeu posição para Bottas. Nasr, no pelotão intermediário, foi um pouco melhor, subindo da nona para a oitava colocação.
Antes da primeira parada nos boxes, o inglês já sustentava vantagem para não deixar Rosberg abrir a asa móvel. As duas Mercedes abriam vantagem sobre a Ferrari, que também descolava das Williams. Logo atrás o venezuelano Pastor Maldonado surgiu tentando surpreender os rivais.
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A primeira rodada nos pit stops quase não alterou o equilíbrio de forças no Top 10. Hamilton passou a ser mais cauteloso para poupar pneus e os dois carros da Ferrari se aproximaram. Mas nada que preocupasse o inglês. Massa seguia em 5º, enquanto Nasr oscilava da oitava para a décima colocação.
E o panorama da corrida sofreu poucas mudanças até a bandeirada final. Depois do momento de prudência, Hamilton voltou a deslanchar na corrida e abriu novamente boa vantagem. Rosberg não ameaçava e a Ferrari parecia conformada com o terceiro e o quarto lugares.
As atenções, então, se voltavam para o pelotão intermediário. Daniel Ricciardo, Marcus Ericsson, Nasr e Maldonado disputavam posição por posição. Até que Jenson Button tirou o venezuelano da corrida. E a situação ficou mais embolada quando Verstappen teve problemas no carro e os fiscais, atrapalhados, deixaram sua Toro Rosso na reta da chegada.
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O safety car precisou entrar na pista, acabando com qualquer chance de alterações neste grupo até o fim. Nasr ganhou a posição de Verstappen e garantiu o oitavo lugar, enquanto lá na frente Hamilton já comemorava o novo triunfo na temporada, que começa a ficar semelhante ao Mundial 2014, quando foi bicampeão.
Os pilotos voltam à pista já no próximo fim de semana. Eles vão disputar o GP do Bahrein, quarta etapa do Mundial, no dia 19.