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Assim que retornou dos Jogos Pan-Americanos com a medalha de bronze conquistada com a Seleção Brasileira, Gustavo Henrique logo ganhou chance de ser titular do Peixe devido aos desfalques de David Braz e Leonardo. Desde o empate por 2 a 2 com o Flamengo, o zagueiro santista não saiu mais do time. Tomou a vaga de Werley, que foi campeão Paulista e chegou para substituir Edu Dracena, e agora só pensa em ter sequência.
“Depois da cirurgia, botei na cabeça que queria treinar forte e recuperar a parte física. Precisa muito. Para melhorar, o importante é a sequência que estou tendo. Fiquei parado em 2014, e agora é a oportunidade. Quero agarrar com unhas e dentes”, planeja o defensor de 22 anos. Revelado nas categorias de base do clube, ele perdeu praticamente toda a temporada passada em função de uma lesão grave dos ligamentos do joelho.
Superado o problema, agora a conversa é outra. Titularidade, boa fase da zaga alvinegra e invencibilidade de dez jogos da equipe. Gustavo Henrique está curtindo todo esse momento e admite estar surpreso com a reviravolta. “Sim, um pouco. O professor implantou uma filosofia surpreende, mas não chegamos a lugar nenhum ainda. Queremos G4 e Copa do Brasil. Tentamos fazer, dentro de campo, tudo que ele vem passando”, discursa, elogiando o trabalho de Dorival Júnior.
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Já quando é questionado sobre seu rápido entrosamento com David Braz, Gustavo não vê novidade. “Já tínhamos jogado juntos. Eu e o Braz conversamos bastante, com Zeca e Ferraz também. O professor passa, a cada dia, para acertarmos mais”, explica.
O entrosamento será novamente colocado à prova nesta quinta, em duelo contra a Chapecoense na Vila Belmiro. Gustavo Henrique avalia que o Peixe nem pode pensar em tropeçar, principalmente após ter conseguido sobre o Cruzeiro sua primeira vitória como visitante neste Brasileirão. “Seria a valorização da vitória fora. Não adianta tropeçar em casa. Está na hora de pensar lá em cima, sim. Há um mês era brigar para não cair. Nunca estivemos tão perto”, vislumbra.