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No último dia de competições na 22ª Surdo Olimpíadas, em Sofia, na Bulgária, Guilherme Maia subiu mais uma vez ao pódio. O nadador santista, que se tornara o primeiro medalhista brasileiro da história ao levar o bronze nos 200m livre, vinha de mais um bronze, conquistado na quarta-feira na prova dos 200m borboleta. No entanto, ontem, Guilherme subiu um degrau e levou a prata na disputa dos 100m livre.
“Eu estava perdendo, estava em sexto, mas nadei forte para buscar. Foi a melhor (prova) da minha vida. Estava muito preparado para essa prova”, contou Guilherme, pouco antes de sair para comemorar sua terceira medalha.
A prata de Guilherme veio graças a marca de 52’74, pior apenas do que os 52’56 do russo Vitaly Obotin, e melhor do que o italiano Luca Germano, que ficou com o bronze ao marcar 52’78.
“Quero agradecer minha mãe, meus patrocinadores e a CBDS (Confederação Brasileira de Desportos de Surdos), que fizeram a torcida por mim”, encerrou o jovem de 24 anos.
Com três medalhas, dois recordes brasileiros e um recorde pan-americano na bagagem, Guilherme Maia deixa a competição, que contou com 4 mil atletas de 92 países, e volta a Santos para, certamente, ser recepcionado com muita festa por familiares e amigos.
Histórico de campeão
Vale destacar que Guilherme Maia foi o primeiro nadador a conquistar medalha no Mundial para Surdos, em 2011. Naquela ocasião, com duas medalhas de prata e um bronze, em Lisboa, Portugal. Além disso, foram cinco medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze no Pan-Americano do ano passado, em Santos.
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