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A vitória por 2 a 0 sobre o Bahia deu ao técnico Tite um alívio no comando do Corinthians. Protegido pelo elenco em entrevistas, o treinador recebeu o apoio da forma que realmente precisava, ou seja, com uma vitória em campo. Por isso, o volante Guilherme acredita que o triunfo comprovou a “vergonha na cara” dos atletas.
“O Corinthians é grande, o campeão sempre está aí. Todo mundo passa por uma fase assim, mas temos caráter e vergonha na cara. Por isso, saímos de cabeça erguida”, afirmou o meio-campista, que voltou ao time justamente na partida diante do Bahia, depois de ter se recuperado de grave lesão na coxa esquerda.
O ponto mais crítico da turbulência corintiana foi a derrota por 4 a 0 para a Portuguesa, quando Alessandro e Emerson Sheik pediram para dar entrevista coletiva depois do jogo, preservando o treinador. Depois disso, o elenco se reuniu para tentar encontrar uma forma de escapar da má fase, com o desejo de tirar do técnico a responsabilidade pelos resultados adversos.
“Não temos palavras para falar do Tite, que é muito honesto com todo mundo. Não fizemos mais do que nossa obrigação por ele e temos de apagar o jogo contra a Portuguesa, porque não foi a cara do Corinthians. Nós e o Tite merecíamos essa vitória, pelo carinho que o grupo inteiro tem. Todo mundo gostou e se abraçou, porque precisamos dele”, afirmou Guilherme.
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A reunião do grupo depois do tropeço diante da Lusa foi considerada essencial para a recuperação. Por isso, o zagueiro Cleber explicou que os atletas estão prontos para uma nova conversa franca caso haja a necessidade.
“Um falou para o outro como se fosse de pai para filho. Os jogadores mais velhos falaram para os mais jovens e para os que estão chegando agora. A conversa deu resultado e, se for preciso, vamos nos falar todos os dias, porque foi bem saudável e, agora, só vamos focar os próximos jogos”, completou.
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