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Guerrero pede garrafadas em ônibus do Timão: "Gostamos do Morumbi"

De acordo com números do Corinthians, houve 134 Majestosos no estádio, com 47 vitórias alvinegras e 34 derrotas

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 02/07/2013 às 20:10

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Paolo Guerrero não demorou a colocar seu nome na história do Corinthians, marcando o gol do título mundial no ano passado, mas não completou nem um ano de clube. O peruano ainda está conhecendo algumas características alvinegras e tirando as suas conclusões.

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Uma delas surgiu das duas partidas feitas pelo Timão contra o São Paulo neste ano. A equipe do Parque São Jorge venceu por 2 a 1 na primeira fase do Campeonato Paulista e derrubou o rival na disputa de pênaltis nas semifinais. “Eu percebi que a gente gosta de jogar no Morumbi”, sorriu.

De acordo com números do Corinthians, houve 134 Majestosos no estádio, com 47 vitórias alvinegras e 34 derrotas. Só nos últimos anos, graças a uma política implantada pelo Tricolor, o clássico passou a ser disputado com espaço limitado aos torcedores visitantes, o que não incomoda Guerrero.

“Quando chegamos de bus, a torcida deles fica esperando. Jogam cerveja e botellas na gente”, disse o centroavante, com dificuldade para relatar em português as garrafadas no ônibus do time. “A gente gosta disso. Entramos no campo com raiva, querendo muito ganhar o jogo. A gente gosta de jogar no Morumbi”, repetiu.

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Guerrero disse que gosta de jogar no Morumbi (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)

O peruano está certo de que não é o único no elenco do Timão a pensar dessa maneira. “Não sou só eu. Acho que todos os guerreiros que vão no bus são assim. Todos são guerreiros. Todos ficam com raiva e sabem que precisam ganhar o jogo de qualquer jeito.”

Nas duas únicas vezes em que enfrentou o São Paulo no Morumbi, Guerrero saiu satisfeito. Na última pergunta da entrevista que concedeu nesta terça, o atacante foi questionado se é bom o sentimento de chegar sob garrafadas e sair com o estádio em silêncio. A resposta foi acompanhada de um sorriso: “Você o que acha?”.

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