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Grêmio bate São Paulo e volta a vencer depois de 4 jogos

Com Wellington no lugar de Maicon e Osvaldo substituindo Aloísio, o time paulista começou a partida marcando a saída de bola gremista

Publicado em 29/09/2013 às 19:34

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 Parece clichê, mas existem derrotas e derrotas. A do São Paulo para o Grêmio, neste domingo, em nada lembrou aquela fase em que tudo dava errado. Perante mais de 40 mil torcedores no Morumbi, a equipe da casa fez talvez o seu melhor jogo no Brasileirão. Criou diversas chances, parou em Dida, viu Jadson finalmente jogar o futebol que sabe, mas foi derrotado. Logo depois de Heber Roberto Lopes não marcar pênalti em lance que Kleber bloqueou com a mão falta batida por Reinaldo, o Grêmio aproveitou seu único bom ataque no jogo e fez 1 a 0, com Vargas.

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Longe de convencer, o Grêmio encerrou uma sequência de quatro jogos sem vitória, marcou seu segundo gol em cinco partidas e alcançou os mesmos 42 pontos do Botafogo, sendo que leva vantagem sobre o rival carioca por ter um gol a mais de saldo.

Já o São Paulo, que perdeu a segunda seguida no Brasileirão depois de emplacar três vitórias com Muricy, estacionou nos 27 pontos. Na quarta, faz clássico contra o Santos, na Vila Belmiro No mesmo dia, o Grêmio pegará o Atlético-PR, em casa.

O Jogo

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Com Wellington no lugar de Maicon e Osvaldo substituindo Aloísio, o São Paulo começou a partida marcando a saída de bola gremista. Pressionou, ameaçou, mas não saiu na frente do placar. Logo a 2 minutos, Luis Fabiano recebeu na área, dominou e chutou forte. Dida defendeu em dois tempos, quase levou um frango, mas se recuperou.

Rogério Ceni foi espectador do primeiro tempo. Só apareceu num lance que saltou apenas para conferir que o chute de Kleber passaria mesmo por cima do travessão (Foto: Marcio Fernandes/Estadão Conteúdo)

Mais ativo do que de costume, Jadson assustou num chute que passou rente à trave direita e criou a melhor chance do primeiro tempo num passe milimétrico para Luis Fabiano. O centroavante carregou a bola do seu jeito tradicional, protegendo do marcador, mas Dida saiu muito bem no abafa e fez a defesa.

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A torcida são-paulina chegou a gritar gol num lindo lance de Wellington, que deu drible da vaca em Pará e chutou. A batida foi prensada por Bressan e a bola bateu na rede pelo lado de fora, enganando muita gente.

Enquanto isso, o Grêmio não conseguia aproveitar a formação com três atacantes. Prova disso é que Rogério Ceni foi apenas espectador do primeiro tempo. Só apareceu num lance que saltou apenas para conferir que o chute de Kleber passaria mesmo por cima do travessão.

O atacante revelado no São Paulo, aliás, teve sorte no jogo. Kleber levou cartão amarelo em falta dura sobre Paulo Miranda, mas passou ileso quando matou um contra-ataque do São Paulo segurando, com a mão, a perna de Douglas. Um cartão vermelho, no fim do primeiro tempo, teria sido justo.

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Independentemente disso, o São Paulo seguiu mandando no jogo depois do intervalo. Comandado por Jadson e aproveitando que o Grêmio jogava sem armador, a equipe roubava a bola no meio-campo e já armava o ataque.

Dida, porém, salvava o Grêmio. O goleiro trabalhou muito bem em chute de Paulo Miranda, após escanteio, e ainda melhor quando saiu aos pés do atrapalhado Douglas, que tentou driblar o goleiro na área e falhou.

O jogo mudou numa falha de Heber Roberto Lopes. Rogério Ceni foi para o ataque bater falta, mas quem cobrou foi Reinaldo. Kleber, na barreira, ergueu o braço e bloqueou. Pênalti claro, que o árbitro não deu. Vargas teve o contra-ataque sem goleiro, mas perdeu a bola.

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Ele recompensaria logo em seguida. Aos 23, Barcos lançou Alex Telles, que cruzou de primeira, com a bola em cima da linha de fundo. Rogério Ceni ficou pedindo tiro de meta e pulou atrasado depois que Vargas cabeceou bem, no canto direito, para fazer 1 a 0

O São Paulo e sua torcida sentiram o baque. Muricy atendeu o pedido que vinha da arquibancada e colocou Aloísio em campo, mas tirando Jadson, o melhor são-paulino em campo. Aí o time passou a ser mais coração do que cérebro.

Mesmo assim as chances não diminuíram, mas as bolas caíram nos pés errados. Uma delas acabou com Rodrigo Caio, que bateu à direita do gol, após bate-rebate. Outra foi de Antônio Carlos, que pegou Dida no contra-ataque, mas viu a bola passar raspando a trave. Rogério Ceni tentou de falta, mas a bola bateu na barreira e Dida segurou.

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