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A Grécia entrou em campo na Arena das Dunas para se defender e contra-atacar, estratégia reforçada com a expulsão de Katsouranis ainda no primeiro tempo. A equipe marcou bem, segurou o 0 a 0 com o Japão e manteve a esperança de classificação às oitavas de final da Copa do Mundo.
O resultado assegurou a presença na próxima fase da seleção colombiana, que lidera o Grupo C com seis pontos. Costa do Marfim (3), Japão (1) e Grécia (1) brigarão pela segunda vaga em partidas marcadas para a próxima terça-feira, na Arena Pantanal e no Castelão.
O Japão terá uma tarefa complicada, buscando uma classificação improvável em Cuiabá, contra a boa equipe da Colômbia. A Grécia, que exibe o pior saldo de gols da chave, tentará ultrapassar a formação da Costa do Marfim em um confronto em Fortaleza.
Japão ataca; Grécia contra-ataca
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A estratégia adotada por cada uma das equipes ficou rapidamente clara na Arena das Dunas. O Japão tinha o domínio da posse de bola – terminou o primeiro tempo com 70%, de acordo com estatística da Fifa – e buscava o espaço na defesa da Grécia, que se fechava com dez jogadores à espera de um contragolpe.
Apesar da boa movimentação de Okubo, os asiáticos encontravam dificuldade para penetrar na marcação. O jeito era chutar de fora, como fizeram Osako, levando perigo da meia esquerda, e Honda, obrigando Karnezis a trabalhar em batida de falta. Okubo cabeceou com alguma liberdade e errou na única finalização limpa dentro da área.
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Os gregos atacavam pouco, mas criavam algum perigo. Sua situação se complicou, no entanto, com a expulsão do cabeça de área Katsouranis, aos 37 minutos, por sua segunda falta mais dura. Pouco depois, Fernando Santos – que já havia trocado o contundido Mitroglou por Gekas, botou Karagounis no lugar de Fetfatzidis.
Mesmo com um a menos, a Grécia teve dois momentos ainda no primeiro tempo. No primeiro, Torosidis ficou com sobra na entrada da área, bateu forte e parou em Kawashima. O mesmo Torosidis cabeceou após batida de falta de Karagounis e errou o alvo.
Gregos se seguram com um a menos
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A seleção japonesa voltou do intervalo com Endo na vaga do volante Hasebe. E levou um susto no primeiro lance da etapa final, no qual Samaras observou o goleiro Kawashima de costas, fora da área. Arriscou do círculo central e falhou na tentativa de fazer um golaço.
Permaneceu a dificuldade do Japão em penetrar na defesa, o que levou o técnico Alberto Zaccheroni a apostar em Kagawa. Foi Kawashima, porém, quem precisou trabalhar mais uma vez, na sequência, fazendo boa defesa em cabeceio de Gekas no canto direito.
A partir da metade do segundo tempo, os asiáticos passaram a buscar com maior agressividade a vitória. Kagawa achou ótimo lançamento na área para Uchida, que deu um tapa para Okubo no segundo pau. O atacante pegou mal de pé esquerdo e desperdiçou ótima oportunidade.
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Pouco depois, Sokratis encontrou dificuldade para cortar dentro da área e quase ofereceu o gol a Uchida, que bateu para fora. E Okubo testou a atenção de Karnezis em chute de fora da área, tendo uma defesa segura como resposta do goleiro da formação grega.
A essa altura, o Japão chegava com frequência pela esquerda, com boa participação do lateral Nagatomo. Uchida também aparecia bem do outro lado. Mais altos, os gregos levavam vantagem por cima e cortavam os cruzamentos. Estabeleceu-se uma pressão nos 20 minutos derradeiros.
O zagueiro Yoshida teve boa chance aos 39 minutos, quando Nagatomo dominou pela esquerda e soltou uma bomba. Na pequena área, ele não conseguiu pôr a direção certa no desvio de cabeça. Karnezis ainda fez boa defesa em cobrança de falta de Endo e manteve o placar zerado até o apito final.
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