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Gol contra de Daniel Alves decreta derrota do Brasil para Suíça

O lance aconteceu logo no início do segundo tempo, quando o jogador do Barcelona mandou de cabeça contra o próprio gol

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/08/2013 às 18:03

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No primeiro jogo que disputou depois de ter sido campeão da Copa das Confederações, o Brasil decepcionou, não repetiu as boas atuações do torneio e perdeu por 1 a 0 para a Suíça, na Basileia, nesta quarta-feira. A derrota da Seleção foi determinada por um gol contra marcado pelo lateral direito Daniel Alves no estádio St. Jacob-Park.

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O lance aconteceu logo no início do segundo tempo, quando o jogador do Barcelona mandou de cabeça contra o próprio gol. O Brasil jogou nesta quarta-feira com a base utilizada na conquista da Copa das Confederações. Da equipe titular do torneio, o técnico Luiz Felipe Scolari fez apenas duas alterações, com as entradas de Jefferson e Dante nas vagas de Júlio César e David Luiz.

A Seleção Brasileira criou poucas oportunidades para balançar as redes, tendo sua melhor chance em cabeceio na trave de Paulinho, ainda no primeiro tempo. Além disso, os brasileiros reclamaram de um possível pênalti sobre Neymar. Depois da derrota desta quarta, o time de Felipão só volta a jogar no dia 7 de setembro, em Brasília, contra a Austrália.

O jogo

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Com a base mantida, Seleção Brasileira tentou mostrar entrosamento desde a primeira jogada, aos três minutos, quando Neymar abriu na esquerda para Oscar, que cruou para Hulk, mas o atacante finalizou para fora. No entanto, depois disso, o Brasil exibiu mais problemas para avançar, principalmente diante da forte marcação suíça.

O jogador do Brasil, Hulk disputa lance com os suíços Timm Klose (e) e Ricardo Rodriguez (Foto: Associated Press)

A equipe anfitriã ainda estava atenta para contra-atacar, sempre à espera de erros na saída de bola brasileira. Aos 17 minutos, Fred fez a assistência na direita para Hulk, que saiu de frente para o gol e chutou em cima do goleiro. Na resposta, os donos da casa ameaçaram com chute forte de Shaqiri, mas Jefferson estava atento para fazer a defesa. Apesar de amistoso, o jogo também teve momentos de tensão, como depois de uma falta de Neymar sobre Lichtsteiner, que ocasionou uma discussão.

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Depois disso, a Suíça continuou pacientemente aguardando as definições do Brasil, e Xhaka soltou um bom chute de fora da área, que quase surpreendeu Jefferson. Nos minutos finais da etapa, a Seleção superou seus instantes de apatia e quase abriu o placar. Neymar cruzou da esquerda e viu Paulinho cabecear no travessão. Na jogada seguinte, Neymar driblou o marcador na área e foi puxado, pedindo pênalti e abandonando o lance. Porém, o árbitro considerou a jogada normal, gerando reclamação por parte dos brasileiros.

Do outro lado, Shaqiri exigiu mais uma vez a defesa de Jefferson em batida da entrada da área. Antes do fim do primeiro tempo, o time pentacampeão também teve nova oportunidade. Oscar recebeu no peito e girou dentro da área, mas, ao ver o goleiro Benaglio fechando o ângulo, bateu para fora.

No intervalo, a Suíça passou por duas alterações, com Schar e Barnetta nas vagas de Senderos e Stocker. Com apenas dois minutos da etapa final, a equipe local abriu o placar. Seferovic chegou à linha de fundo pela direita e cruzou na segunda trave, onde Daniel Alves estava sozinho e mandou de cabeça contra o próprio gol.

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Assim que sofreu o revés, Felipão passou a mudar sua equipe. De uma vez, o treinador colocou Jô, Maxwell e Fernando nas vagas de Fred, Marcelo e Luiz Gustavo. Logo depois das alterações, Hulk recebeu cruzamento rasteiro de Maxwell e arremata de primeira, por cima do gol. Em seguida, Felipão mudou mais uma vez, com Hernanes no lugar de Oscar. Já Lucas substituiu Hulk. Pouco depois, a última alteração do Brasil foi a entrada de Jean no posto de Daniel Alves.

A Suíça também aproveitou para fazer substituições e se fechou para frear os avanços do Brasil. Mas a equipe anfitriã nem teve tanto trabalho, já que a Seleção exibiu cansaço e pouca disposição para evitar a derrota neste primeiro jogo depois do título da Copa das Confederações.

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