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Com a chegada Cristaldo e a volta de Valdivia, o Palmeiras conta com oito estrangeiros no elenco, sendo quatro deles argentinos indicados por Ricardo Gareca. Mas o técnico garante que não olha só seus compatriotas e, como prova disso, já avisa estar observando Gabriel Fernando, meia-atacante do time sub-17 que tem treinado com os profissionais.
“Há um jogador muito jovem, Gabriel Jesus, de 17 anos, que estou vendo para trabalhar conosco no Palmeiras. É um jovem importante e temos que dar tempo, mas, se eu gostar, tem chance de jogar em algum momento”, comentou o argentino, que testou o garoto ao longo de toda a atividade técnica dessa sexta-feira.
Citando o exemplo de Gabriel Fernando, embora o denominando com seu sobrenome, Gareca tenta provar que não há privilégio aos estrangeiros. Até porque, mesmo que todos estejam à disposição, ao menos três não poderão estar em campo entre Tobio, Victorino, Eguren, Valdivia, Mendieta, Allione, Mouche e Cristaldo.
“São bons jogadores e é um problema que tenho que resolver, porque só cinco podem entrar em campo. Mas pode jogar brasileiro ou estrangeiro. Não é porque foi contratado que tem que jogar. Gosto dos brasileiros que tenho”, sorriu.
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Na tentativa de mostrar confiança em quem nasce no Brasil, o técnico até se recusa a pedir que a CBF permita mais atletas oriundos do exterior em campo ao mesmo tempo. “Na liga italiana, chegou um momento que tinha um time todo de estrangeiros, não sei se isso é bom para a liga local. O Brasil tem grandes jogadores. Mas não opino sobre o limite de estrangeiros porque não sei o que a CBF pensa”, esquivou-se.