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O São Paulo venceu e convenceu nesta quarta-feira. Se ainda não tinha ganhado fora de casa no Paulistão, encerrou o jejum em grande forma ao passar pelo XV de Piracicaba por 3 a 1, nesta noite, no Barão de Serra Negra, pela 11.ª rodada. Assim, encerrou uma sequência de quatro partidas sem vitória, sendo três empates seguidos.
Paulo Henrique Ganso saiu do banco de reservas quando o jogo estava em 1 a 1 - Cafu e Luis Ricardo fizeram - para dar dois gols a Luis Fabiano. Num dos lances, porém, o centroavante foi derrubado na área e Pabon, merecidamente, foi o escolhido para bater o pênalti, mesmo com Rogério Ceni em campo. Assim, fez o primeiro dele pelo novo clube.
Com a vitória, o São Paulo chegou aos 18 pontos, assumindo provisoriamente a liderança do Grupo A, uma vez que tem melhor saldo de gols que a Penapolense, equipe que só joga por esta 11.ª rodada no sábado de carnaval, contra o Botafogo, em Ribeirão Preto. O São Paulo só tem novo compromisso na Quarta-Feira de Cinzas, em casa, contra o Audax.
Já o XV de Piracicaba é o último colocado do Grupo B, com 11 pontos, mas isso não significa que a equipe esteja na zona de rebaixamento, o que é determinado pela pontuação de todos os 20 clubes do torneio. Outras quatro equipes têm campanha pior que o XV, que joga novamente na quinta da próxima semana, contra a Penapolense, fora de casa.
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O jogo
Depois de fazer um bom segundo tempo contra o Santos, Muricy Ramalho resolveu praticamente repetir o time do clássico. A única alteração foi a volta de Luis Ricardo para a lateral-direita no lugar de Paulo Miranda. Mas antes que o ex-jogador da Portuguesa mostrasse serviço, o XV abriu o placar.
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Aos 2 minutos, Danilinho bateu escanteio pela esquerda do ataque, a zaga do São Paulo não marcou no segundo pau e a bola acabou chegando em Jonathan Cafu. O atacante teve espaço para se ajeitar e chutar sem chance para Rogério Ceni.
O São Paulo, porém, não se deixou incomodar pelo gol e manteve a proposta de marcar pressão no ataque e realizar troca de posições, principalmente do meio para frente. Na primeira boa chance, Douglas apareceu como lateral-direito e cruzou para Luis Fabiano, que não pegou bem na bola.
O empate também veio com troca de posições. Aos 12 minutos, Osvaldo fez jogada individual pela esquerda e Luis Ricardo, que começou a carreira como centroavante, estava na primeira área para completar de calcanhar.
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Assim como no clássico, porém, o grande nome do São Paulo era Pabon. Jogando mais recuado, como meia, ele se apresentava bem no ataque e arriscava a gol sempre que recebia espaço. Foi assim que fez Mateus trabalhar em dois chutes perigosos aos 13 e aos 32.
O goleiro do XV protagonizou também uma lambança. Aos 25, foi repor uma bola com a mão e pisou claramente fora da área. E mão fora da área é falta. Rogério Ceni atravessou o canto, tentou bater no contrapé de Mateus, mas mandou por cima.
Apesar de bater boca com Muricy Ramalho na saída para o vestiário, Douglas voltou para o segundo tempo. E foi prestigiado pelo treinador, que tirou Luis Ricardo, autor do gol, para colocar em campo Paulo Henrique Ganso, aos 14 minutos do segundo tempo. Douglas, assim, virou lateral.
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De fora do time titular pelo segundo jogo seguido, Ganso entrou em campo com outra pegada. Procurou a bola, se movimentou, e resolveu. Aos 24 minutos, deu linda enfiada para Luis Fabiano, que saiu na cara de Mateus e não desperdiçou. Foi o sexto gol do são-paulino no Paulistão, ficando atrás apenas de Henrique, da Portuguesa, que já anotou sete.
Logo na sequência o XV perdeu boa chance com Adilson, que recebeu livre nas costas da zaga, mas errou o domínio. Depois, só deu São Paulo, que poderia ter feito o terceiro numa jogada de linha de fundo de Osvaldo. O atacante foi derrubado na área, mas o árbitro não marcou pênalti.
Aos 40, quando Ganso olhou para um lado e tocou para o outro, colocando de novo Luis Fabiano na frente do gol, o centroavante foi atropelado por Pitty. Não havia nem como não marcar pênalti. Pabon cobrou com perfeição para anotar o primeiro dele pelo São Paulo.
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