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Entre crise política nos bastidores e problemas no desempenho do time, o São Paulo enfrenta o San Lorenzo, nesta quarta-feira, pela Copa Libertadores com o técnico Muricy Ramalho pressionado. Mas, segundo afirmou Paulo Henrique Ganso, em coletiva nesta terça-feira, os jogadores apoiam o trabalho do treinador, que tem trabalhado para evitar que os problemas cheguem ao elenco.
"Da parte dos jogadores é impossível (derrubar o técnico). Estamos correndo no campo, lideramos nossa chave do Campeonato Paulista e temos um jogo importante pela Libertadores", afirmou Ganso. Pouco depois de terminar a resposta, ele completou: "Falo isso da parte dos jogadores. Não sei da parte de fora". Na última semana Muricy voltou a reclamar que sofre pressão nos bastidores e disse que tem inimigos que querem a sua saída do clube.
Além do clima pesado, o técnico lida com a pressão por não ter encontrado um time titular e um padrão de jogo com atuações convincentes em 2015. A cobrança por resultados é grande pela necessidade de avançar em um grupo difícil na Libertadores, com a presença de três campeões do torneio, como o próprio São Paulo o Corinthians e o San Lorenzo, adversário desta quarta-feira, no Morumbi.
Ganso admitiu ter conhecimento de tensões nos bastidores, mas disse que o elenco está longe das polêmicas. "Procuro não comentar os problemas extra-campo. A gente deixa para o Muricy e a diretoria resolver. O técnico tem nos blindado sobre isso", disse o meia. O jogador será titular depois de duas partidas de descanso e está confirmado para o confronto com os argentinos, nesta quarta.
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