21 de Setembro de 2024 • 05:48
Titular nos dois jogos com Muricy Ramalho no São Paulo, Paulo Henrique Ganso teve Jadson a seu lado apenas contra o Vasco. Ao final da vitória em São Januário, o treinador alegou que craques precisam escalados. Nesta segunda-feira, teve seu discurso apoiado por Ganso.
"Eu e o Jadson, a gente vem se ajudando. Esse problema, quem resolve taticamente é o Muricy. Mas eu concordo: dois grandes jogadores têm que estar juntos", disse o camisa 8 tricolor, sem receio de parecer presunçoso.
A titularidade da dupla é tema recorrente no São Paulo. Teve início com Ney Franco, no ano passado, arrastou-se sob comando de Paulo Autuori e voltou à tona na era Muricy. O principal argumento contrário é que a utilização dos dois meias fragiliza a equipe defensivamente. Além disso, um deles é deslocado da faixa central.
Fã de Ganso desde a época do Santos, Muricy já avisou, a exemplo de seus antecessores, que não vai desistir de tentar encaixá-los no time ao mesmo tempo, até porque Jadson já chegou a ser o principal nome do São Paulo nesta temporada, tendo sido convocado para a Seleção Brasileira.
Pesa a favor de Jadson também sua qualidade nas cobranças de bola parada, artifício muito explorado por Muricy na maioria dos times que dirigiu - foi assim em sua passagem anterior pelo São Paulo, no tricampeonato brasileiro de 2006, 2007 e 2008. No domingo, os dois gols da vitória sobre o Vasco tiveram origem em escanteios cobrados pelo camisa 10 .
O próximo compromisso será às 21h50 (de Brasília) desta quarta-feira, frente ao Atlético-MG, no Morumbi. A escalação, muito provavelmente com a dupla de meias como titular, será definida na tarde desta terça, em treino no CT da Barra Funda.
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