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Os corintianos se sentiram libertados com sua primeira conquista sul-americana, em 2012, mas Renato Augusto ainda não teve o gosto de estar no topo do continente. Ele chegou ao clube do Parque São Jorge no início deste ano e lamentou bastante não ter ajudado na busca alvinegra pelo bicampeonato.
“Minha frustração realmente foi a Libertadores. Vim pensando nela. Tive a oportunidade de jogar duas vezes pelo Flamengo. Com o time que a gente tinha aqui, muito forte, tinha grande chance”, afirmou o meio-campista, que participou apenas de jogos da primeira fase.
Quando chegaram os mata-matas, Renato estava contundido, uma lesão na coxa direita que acabou deixando-o fora por mais de três meses. Ele apenas assistiu à eliminação nas oitavas de final, diante do Boca Juniors, com uma arbitragem histórica de Carlos Amarilla.
“Infelizmente, tive o problema muscular. Sem falar naquele jogo contra o Boca, acho que a gente nem precisa voltar a falar naquilo. Sem dúvida, foi o ponto de maior frustração que tive no Corinthians”, recordou.
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A frustração pode se ampliar, pois é pequena a possibilidade de o time disputar a principal competição sul-americana em 2014. A sete rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, a distância para a zona de classificação à Copa Libertadores é de 11 pontos.
A esperança alvinegra é que a faixa que assegura participação na disputa continental, o G-4, vire G-5 ou G-6. Isso será possível se o Atlético-MG, já classificado como atual campeão, e o futuro campeão da Copa do Brasil estiverem no bolo.
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“Com 1% de chance, é obrigação nossa correr atrás desse 1%. A gente tem a chance salvar o segundo semestre, que foi muito ruim, e dar uma explicação para o torcedor, que nos cobra. Temos sete partidas para jogar de forma digna, sair de cabeça erguida e salvar o semestre”, concluiu Renato Augusto.