Continua depois da publicidade
O São Paulo respirou aliviado ao vencer a Ponte Preta por 1 a 0 no Morumbi na reestreia de Muricy Ramalho. A vitória, no entanto, não foi suficiente para que o time saísse da zona de rebaixamento, local que ocupa há 12 rodadas. Para Maicon, o Tricolor precisa esquecer o pífio desempenho do primeiro turno e pensar jogo a jogo para exorcizar de vez o fantasma da Série B.
“Era uma vitória que a gente precisava muito. Começou o campeonato para a gente ontem (quinta-feira). Agora temos mais dezoito jogos”, afirmou o meio campista, que se mostrou incomodado com a análise de que o adversário não seria parâmetro: “Os jogadores da Ponte são de qualidade, vão incomodar ainda. É só ver que Náutico, o último, empatou com o Corinthians no Pacaembu”.
Ainda na 18ª posição, o São Paulo tem confronto direto na luta contra o rebaixamento marcado para as 16 horas (de Brasília) de domingo com o Vasco da Gama. Se vencer, automaticamente o Tricolor deixa a zona da degola e, em caso de derrotas de Bahia e Vitória e de um empate entre Fluminense e Portuguesa, o time paulista terminaria a 21ª rodada na 13ª colocação.
Continua depois da publicidade
Maicon, entretanto, não quer ver ninguém fazendo contas ou projetando sequência de resultados para as próximas semanas. O volante considera que a única maneira de escapar da queda é tratar cada partida como uma final. Além disso, o camisa 18 pede que os companheiros lembrem os triunfos sobre Fluminense e Ponte Preta como exemplos de atuações seguras.
“Não adianta a gente pensar em uma sequência, mas sim no próximo jogo. E o próximo é o Vasco, que também não está confortável. É difícil jogar em São Januário, tem que estar atento, não pode errar e tem que ter ter tranquilidade e confiança. Tudo como fizemos contra Fluminense e Ponte”, ressaltou o parceiro de Paulo Henrique Ganso na armação das jogadas.
Se apontou a Colina como um dos motivos de preocupação para o Tricolor, Maicon não quer saber de problemas com a arbitragem. O time teve jogadores expulsos nas duas últimas rodadas (Osvaldo contra o Coritiba e Denilson contra a Ponte), mas não teme que o histórico possa influenciar Heber Roberto Lopes: “Não podemos entrar preocupados com ele. Ele vai fazer o trabalho dele e a gente o nosso. Tenho certeza que nada vai atrapalhar”.
Continua depois da publicidade